A versão – também chamada Rubi – estreou em Fevereiro de 2010, no
canal Filipino “ABS- CBN”, comemorando os 60 anos das novelas filipinas. Fora
protagonizada pela lindíssima Angelica
Panganiban, eleita pela FHM (For
Him Magazine) a mulher mais sexy das Filipinas (não é a toa também. Essa é Friboi!). A versão mexicana também
chegou a ser exibida pelo canal e, devido o sucesso, fora decidido fazer remake,
com algumas adaptações a realidade local. Apesar disso, muita coisa foi mantida
como nomes e até a música de abertura (Reyli Barba – La descarada).
As Diferenças na História:
Sylvana Velasco De La Fuente é esposa de Arturo De La Fuente (Artur no Brasil) e não pode ter filhos. Ela
seu marido brigam constantemente, até que Arturo conhece uma garota de programa
chamada Rosanna (Refugio/Rosário, a mãe de Rubi) que trabalha com isso porque
se vê obrigada a sustentar sua irmãzinha pequena Cristina - que nesta versão é
tia de Rubi. Eles têm um caso e Rosanna
engravida. Ao saber da gravidez, ele a abandona e volta para mulher.
Rosanna vai para a cadeia, e lá da à luz a sua filha. Logo quando nasce, ela
percebe que sua filha tem uma marca de nascença nas costas
semelhante a uma pedra preciosa (um Rubi), mas como não pode ficar com ela, a
dá para a adoção. Arturo e Sylvana adotam a menina e lhe dão o nome de Theresa,
dando-lhe todo o amor, luxo e carinho necessário para que cresça bem. Enquanto
esta na cadeia, Rosanna conhece um policial, pelo qual se apaixona e que a
ajuda em tudo.
Quando Theresa (Rubi) completa cinco anos, uma mulher a
sequestra e a leva para outra cidade, mas ao chegar lá, a mulher é maltratada
pelo marido, assim como Theresa, então a mulher decide mandá-la de volta para a
cidade onde a sequestrou, colocando-a dentro de um ônibus. Ao chegar, a pequena
se vê sozinha e, sem ninguém, é obrigada a morar na rua, pedindo esmolas e
sendo maltratada pelas outras crianças de rua. Até que um dia, Rosanna – que a
essa altura do campeonato, deixou o xilindró – a encontra por acidente,
reconhece seu sinal nas costas e percebe que aquela é sua filha (E tem gente
que acha novela mexicana viajada demais! Se a Tininha fuma maconha, os filipinos
comem bolinhos de Haxixe tomando chá de cogumelos azuis!). Decidida a recuperar
o tempo perdido, muda de cidade e de nome. Agora se chama Vivian Perez e
Theresa é Rubi Perez. Junto da irmã Cristina, leva uma vida honesta, ao lado do
policial que tanto lhe ajudou quando estivera na cadeia.
Do outro lado, temos Arturo e Sylvana, tristes e desolados
por perderem sua tão amada Theresa. E o que eles fazem? Ah, vão procurar a
filha... NÃO, vão adotar outra criança, afinal existem tantos órfãos
filipinos... Aí eles conhecem uma garotinha que acabou de perder os pais em um
acidente de carro. O acidente foi tão tenso que a garota teve um grave problema
na perna, ficando condenada a usar um aparelho pelo resto a vida. O casal De La
Fuente a adota, batizando-a de Maribel. Como a garota precisava de muita
atenção, contrataram Pancha (Nana, Magda ou Assombração, como preferirem) para
ser sua baba.
Mas as diferenças não acabam aqui.
Elisa e Genaro não são padrinhos, mas sim os pais de Hector/Heitor.
E é Elisa quem implica com a manca, digo, com a Maribel (quem faz isso na
versão mexicana é o pilantra duas famílias do Genaro). E a implicância não é
apenas pela pobre menina rica ser deficiente, mas também por ela ser adotada.
Essa versão também mostra como Rubi e Maribel se tornaram
amigas. Assim que entra na Universidade, Rubi vê um grupo de garotas
incomodando a garota por ela ser manca, quando Maribel deixa cair sua carteia,
logicamente cheia de dinheiro. A estonteante moça, por mero interesse, defende
a manca e passa a ser sua melhor amiga.
Rubi tem memórias do tempo que viveu na rua e também vagas
recordações do tempo de riqueza que teve, apesar de não lembrar que os pais de
sua amiga foram seus pais adotivos. Curiosamente, ou melhor, estranhamente, nem
Arturo e Sylvana lembram que um dia tiveram uma filha chamada Theresa. Por lembrar-se
da vida de luxo que teve até os 5 anos, Rubi odeia tanto a situação miserável
que vive.
O nosso querido Loreto (Toledo – que também tem um
cachorrinho divo no colo igual o original) entra na história muito mais cedo e
é confidente absoluto de Rubi. Ele é quem mais a incentiva a roubar o noivo da
amiga, sendo até mais irônico e malvado que o nosso muso estilista mexicano.
Está sempre arquitetando os planos para que Rubi seduza Hector.
A jovem não se casa virgem como na original, já que se
entrega a Alejandro/Alessandro em uma linda noite de amor a luz das estrelas
(Ok, estou ouvindo I’m going Back to the
Philippines nesse momento – fãs de Menudo entenderam o porquê dessa música)
O recalque, digo, a revolta que Magda tinha com Rubi na
versão mexicana, passa a ser de Sylvana, que saca na hora as intenções da moça
para com sua filha. Ela passa a odiá-la e até proíbe Rubi de se aproximar de
Maribel e Arturo, principalmente quando começa a desconfiar que Rubi é Theresa
(agora lembrou da filha perdida, né?). Mesmo invejosa, Rubi não usa Maribel o
tempo todo. Ela realmente se afeiçoa a moça. Uma prova é que, quando vê Maribel
cair no altar após ser abandonada por Hector, ela realmente chora. Mas logo
passa, já que minutos depois está pendurada no pescoço do bonitão (quem acha o
Rulli bonito, tem que ver o Hector filipino. MEEEEU DEEEUS)!
Sobre o final... Acontece a mesma coisa. Rubi perde a perna,
fica com o rosto deformado... Mas a diferença é que ela se arrepende de tudo,
percebe que o dinheiro não trás felicidade e passa a viver uma vida tranquila
na vila aonde viveu com a mãe.
Elenco:
Angelica Panganiban é Rubi Perez |
Diether Ocampos é Hector Ferrer |
Espero que tenham gostado.
Dulces Besos... Vou caçar um curso de filipino por aí o/
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