domingo, 22 de dezembro de 2013

[FANFIC ] No és Una Ilusión

Tia Myu na área, se derrubar... O Fluminense entra com recurso contra o Juiz e anula o pênalti huehuehue
Bom gente, fanfic nova, com base naquele universo que criei em Menudamente.
Após uma conversa franca com Saori Kido, a deusa Athena, Marin de Águia resolve abdicar o título de Amazona e viver a doce paixão que nasceu entre ela e o menudo Rubén. Porém ela não contava que o produtor do grupo, Darrin McGrillis, ficasse encantando com sua beleza e, levando-a para Miami, a transformasse em Mariah Aquilla, uma super top model, além de apresentadora e, mais recentemente, atriz.


Bom, eu espero que vocês gostem dessa nova fase.
Boa Leitura.



Capítulo I:


Miami, 1988. Um grande palco estava armado na Miami Arena. Naquela noite, um grande concerto musical com diversos artistas seria realizado, a fim de remeter fundos para a caridade. O responsável por ele era o famoso produtor Darrin Mcgillis. Dentre todas as apresentações, a mais esperada da noite era do grupo porto-riquenho Menudo, que cantariam hits de seu novo álbum.
Nos bastidores, tudo ocorria conforme os gritos dados pelo produtor. As equipes de som, luz, roadies, entre outros já estavam de cabelo em pé com tantas ordens, afinal Darrin como bom virginiano gosta de tudo perfeito, mesmo que fosse uma passagem de som. Entretanto, todos os envolvidos na produção tiveram sua atenção desviada por uma bela jovem que surgiu por lá. O andar leve sob as sandálias de salto pretas, a justa calça de lycra da mesma cor e o tomara-que-caia branco contrastavam com a vasta cabeleira ruiva, ajeitada com muito laquê:
-Darrin querido... – saudou-o, em meio a um abraço – Cheguei!
-Ai menina! – riu, retribuindo a saudação – Eu disse que não precisava vir a passagem de som! Preciso de você descansada e bela.
-TSC... Até parece que não sabe por que vim.
-Hm... Como se eu não soubesse... – rolou com os olhos.
-Senhorita Aquilla! – chamou-a um dos fotógrafo credenciado, que perambulava pelos bastidores – Por favor, uma foto para a revista “Faces”?
-Claro...
Sim. A ruiva que desviou a atenção de todos nos bastidores era ninguém menos que a Amazona de Prata Marin de Águia, que agora vive nos Estados Unidos como uma civil normal, ou melhor, nem tão normal assim, afinal é a mais nova “cria” e queridinha de Darrin. Ela se tornou Mariah Aquilla, modelo e apresentadora de prestígio da McGillis Productions. Mas... Como isso ocorreu? Bem, após o final do acordo de “troca de lugares” entre o grupo Menudo e os Cavaleiros de Bronze, Saori Kido e Helena Noriega resolveram ter uma conversa franca com Marin...

#Flashback on#
Após o jantar, a euforia permanecia na mansão Kido. As crianças estavam agitadas, corriam de um lado para o outro e, principalmente, infernizavam Tatsumi. Os rapazes ainda conversavam sobre suas experiências. As moças, incluindo as duas deusas, estavam na sala de leitura, talvez, naquele momento, o local mais calmo da mansão. Lá podiam conversar sobre seu assunto preferido: garotos. Em meio ao assunto, Helena tocou em um ponto delicado:
-O que você fará agora, Marin? – perguntou a reencarnação de Afrodite – Vai continuar vivendo como Amazona na Grécia e vendo o Rubén sabe-se lá Zeus quando ou isso é só um... “Amor de verão”? – fez aspas no ar.
-Amor de verão pode ter certeza que não é, Afrodite-sama... – respondeu, balançando seu copo de licor, fazendo com que o conteúdo formasse um redemoinho – Só que não sei o que farei a partir de agora... Por um lado, eu tenho meu dever como Amazona de Athena, embora o mundo goze de um momento de plena paz... Entretanto, nunca se sabe. Mas, pelo outro lado... – desviou o olhar por um instante, parecia estar pensando em algo – eu quero desfrutar desse sentimento com o Rubén o máximo que eu puder.
-Ay qué rico eso! – exclamou a namorada de Raymond, levantando e abraçando a ruiva – Como eles mesmos dizem: no te reprimas! Mas você tem que tomar uma decisão...
A amazona encarou a máscara de prata amostra na bolsa preta que carregava. Ela estava no Santuário de Athena desde os seis anos, não se via longe daquele lugar, porém o sorriso de Rubén veio a sua mente, tal como todos os bons momentos – em meio a ameaça de guerra – que passaram juntos. Um longo suspiro findava sua indecisão, quando a mão de Saori tocou seu ombro:
-Marin... Me dê sua máscara...
-Por que, Athena-sama?
-Apenas me dê sua máscara.
-Sim.
A Amazona obedeceu a deusa e lhe entrega sua máscara. Sorrindo, Saori agachou em sua frente e concluiu:
- Me promete uma coisa?
-Claro, Athena-sama.
-Esteja onde estiver, se sentir que o mal assola a paz na Terra, você vestirá sua armadura e lutará ao meu lado.
-Com toda certeza, minha deusa.
-Então... Você está livre para amar, Marin de Águia.
Saori elevou seu cosmo e destruiu a máscara. Algum tempo depois, Marin anunciou a Rubén a decisão que tinha tomado, esta que foi comemorada com um beijo intenso. Entretanto, mais uma surpresa aguardava a Amazona:
-Com licença, é... Marin? – se aproximou Darrin, em um raro momento que a ruiva estava sem o namorado, olhando o luar através de uma das janelas da mansão – é esse o seu nome, não é?
-Sim... Darrin?
-Isso! Desculpe meu atrevimento, mas você tem uma beleza sem igual. Eu jamais vi tão bela jovem... – sorriu – Eu te observei durante aquele desfile que se tornou uma barbaria em Paris e, apesar de precisar de uma lapidada, você tem potencial. Diga-me: você já pensou em ser modelo?
-Eu? Modelo? Sequer tenho vaidades... Se hoje estou vestida assim foi por mera influência das meninas... Do contrário, estaria usando, no máximo, uma calça jeans e uma blusa branca...
-Mas é justamente essa simplicidade que chama atenção. Deixe-me te assessorar... Lembre-se que eu sou o produtor “barra” empresário dos meninos quando eles estão fora de Porto Rico...
-É... É uma proposta interessante, Darrin. Bem, se você prometer me ensinar como me portar e, claro, não me deixar sem meu Rubén, eu aceito a sua proposta.
-Então, bem vinda a McGillis Productions, Marin...?
-Marin de Águia...
-Não... Isso não soa bem. Precisamos de algo com brilho, glamour...
-Que tal María? – sugeriu Rubén, que retornava ao local com um novo copo de licor para a namorada. – María Cotti
-Muito latino e comum, Rubén... – desaprovou o produtor – sem contar que Cotti é um dos seus sobrenomes. Venhamos e convenhamos que ficaria meio estranho...
-Mas você não disse que a simplicidade era o meu diferencial?
-Sim, Marin, mas María é comum demais. Quero algo comum, mas que chame a atenção...
-Então... – pensava a ruiva – Marin, María, Mar-...
-MARIAH! – exclamou o porto-riquenho.
-ISSO! Comum, porém impactante. Agora só precisamos de um sobrenome.
-Esse eu já sei – disse a ruiva – A partir de hoje, sou Mariah Aquila.
-Mas Aquilla com dois “éles” para ter mais glamour.
-Como quiser, Darrin.
-Agora, oficialmente... – estendeu-lhe a mão – Bem vinda a McGillis Productions, Mariah Aquilla.

#Flashback off#

Naquela noite, Mariah apresentaria o evento. Estava ansiosa, porém não pelo que ia fazer, mas sim por rever seu tão amado Rubén após meses se falando apenas por telefone. Era esse o real motivo que a fez ir à passagem de som.
 Além do grupo, outras “crias” de Darrin estariam por lá, inclusive o The Guardians, banda formada pelos Cavaleiros de Bronze, que pegaram gosto pela coisa e continuaram na carreira musical mesmo após o termino do acordo, apenas mudaram um pouco o estilo musical, seguiam uma linhagem mais voltada pro rock. Alexei/Hyoga na bateria, Kai/Ikki no baixo, Shun no teclado, Shiryu na guitarra e Seiya permaneceu no vocal. Mariah também estava ansiosa para revê-los:
-Só quero ver a cara do Seiya quando me ver assim – pensou, enquanto era alvejada pelos flashs dos fotógrafos, que se multiplicaram quando perceberam sua presença.
-Muito bem, já chega! – exclamou Darrin, entrando na frente da ruiva – Vocês já tiraram fotos demais. Guardem filme e pilhas para a hora do concerto, sim?
-Que isso, Darrin querido! – sorriu, colocando a cabeça sob seu ombro – Sabe muito bem que eu não tenho problemas em ser fotografada sem maquiagem ou roupas transadas...
-Eu sei! Eu sei... Mas você tem que estar 100% para a hora que você sabe quem chegar...
A verdade é que o produtor ainda não queria expor o romance de seus “produtos”. Achava muito cedo, apesar do tempo de namoro ser longo:
-Anda, vamos logo para o camarim... – indagou, meio nervoso
-SENHORITA AQUILLA, POR FAVOR! – gritou um repórter – apenas uma palavrinha para a Conexión Juventud, revista mexicana
-Darrin... É a última, eu juro.
-Ai, ruiva... O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando? Pode dar a entrevista, mas depois... Ca-ma-rim! – silabou.
-All right, baby!
Darrin estava temeroso. Parece que pressentiu o que estava para acontecer. Enquanto Mariah concedia a entrevista, alguém veio por trás dela e tapou seus olhos com as mãos. Devido o grande movimento pelo local e até por mera distração, ela não percebeu a aproximação da pessoa:
-Por Zeus! Estou no meio de uma entrevista! – reclamou, crente que era uma brincadeira de Seiya, colocando suas mãos sob as que ocultavam seus olhos azuis. Quando tocou as mãos, teve certeza que não eram as do irmão de Seika. – Rubén? É você?
O corpo de Mariah foi girado sem que seus olhos fossem descobertos, porém quando isso finalmente foi feito, sua suspeita foi confirmada. Era seu amado Rubén, que não disse nada, apenas abriu aquele tão perfeito sorriso, exibindo as covinhas que ela tanto adorava. Se olharam por alguns instantes em mero silêncio. A voz do repórter cheia de perguntas ficou para trás, assim como os gritos de Darrin, chamando exaustivamente o rapaz. Quando seus lábios finalmente se encontraram, eles perceberam o que tinham feito, pois foram metralhados por flashs e microfones perguntando sobre seu relacionamento:
-Ay caramba! – exclamou o Porto-Riquenho, usando uma habilidade que aprendeu com a namorada: conversar usando o cosmo. Mesmo depois que deixou de vestir a Mechanic Dragon, o rapaz não deixou de treinar com a ruiva, a fim de melhorar seu condicionamento físico e psíquico – Acho que o Darrin vai nos matar.
-Você acha? Estou sentindo a aura assassina dele daqui...
-Bom, ajoelhamos... Agora vamos rezar a missa né? – sorriu e se dirigiu aos repórteres. – Bom, vou dizer só uma vez, então escrevam direito. Não quero ler distorções depois: Estou namorando a Mariah há oito meses. Nos conhecemos no Japão, a paixão foi instantânea e recíproca. E isso não é um golpe de marketing apenas para promovê-la. Mariah tem talento e beleza suficiente para brilhar por si só.
Ao fundo, era possível ver Ricky, Sergio, Robert – o novo integrante do grupo – e Angelo completamente abismados, principalmente o último que, após ouvir a declaração final, meteu a mão no meio da testa. Raymond e Helena também estavam junto deles, afinal esse seria o último show do rapaz com o grupo, já que decidiu partir em carreira solo. Ele também ficou chocado, enquanto loira ria incontrolavelmente, o que serviu para a distração dos repórteres. Com isso, o produtor finalmente pode puxar a orelha do casal:
-Pro camarim agora! – a ordem veio em forma de sussurro, mas o som dos dentes do produtor rangendo podia ser claramente escutado.
-Sim – respondeu o cantor, já se preparando psicologicamente para a bronca que levaria. Mariah apenas apertou sua mão com força e seguiu-os sem dizer uma só palavra.  
Os camarins ficavam há alguns metros do local aonde o burburinho foi armado. Darrin abriu a porta e fez sinal para que o casal entrasse. Eles o fizeram em silêncio, que foi quebrado pelo som da porta sendo fechada com violência, seguida da voz do produtor que, apesar de demonstrar nervosismo, permanecia em um tom ameno:
-Será que podem me explicar o que foi aquilo lá fora?
-Darrin... Não nos víamos há quase três meses! – justificou Rubén, que havia sentado junto à ruiva em um sofá branco que havia no local – Foi inevitável...
-AH! Mas você sabe muito bem o que penso sobre namoros entre meus assessorados! A imprensa fica em cima, acha que forjo essas relações apenas para obter mais publicidade!
-Mas o Rub disse o tempo que nós estamos juntos! – se intrometeu Mariah – Fofocas sempre existirão, Darrin. Não importa o quanto você nos proteja...
-O que me deixa bravo não é pensar em fofocas futuras, Mariah... O que realmente me deixou irritado foi a imprudência do Rubén!
-IMPRUDÊNCIA? – gritou o cantor indignado, ficando de pé e encarando o produtor – DESDE QUANDO AMAR É UMA IMPRUDÊNCIA?
-Não distorça minhas palavras... Eu aceito o amor de vocês, só desaprovo essas demonstrações públicas de afeto.
-AH CLARO... VOCÊ ACHA QUE TEMOS QUE AGIR COMO GATOS DE RUA, NOS AMANDO EM MEIO A ESCURIDÃO DA NOITE!
-Por Deus, Rubén! Eu não quero privar vocês do amor! Só peço... Cautela!
-CAUTELA? SÓ PORQUE SOU UMA PESSOA PUBLICA NÃO POSSO NAMORAR ABERTAMENTE?
-COM A DEBBIE VOCÊ NÃO ERA ASSIM! – o produtor perdeu a paciência de vez, porém levou a mão à boca, pois percebeu que falou demais.
-Ok... Já chega! – pronunciou-se Mariah, ficando de pé e ficando no meio dos dois. Apesar do clima pesado que pairava no camarim, a modelo apresentava tranquilidade em seu semblante – Parem com os gritos e com essa discussão sem sentido. Darrin você está tão bravo pelo Rubén ter revelado nossa relação a imprensa que acabou por berrar sobre algo que eu sequer sabia, o que me leva a concluir que a imprensa também não sabe... – ela suspirou profundamente e, após segundos de hesitação, perguntou – Quem é Debbie?
-De... Debbie é... É... – gaguejou o produtor, completamente sem chão.
-Debbie Gibson... Uma cantora assessorada pelo Darrin e... – interrompeu-o Rubén – Minha ex-namorada.
-Ex... Namorada?
-Bem, eu não chamaria de ex-namorada... – interrompeu Darrin – A agenda dos dois era totalmente incompatível e eles ficaram juntos por menos de dois meses...
A modelo olhou séria para o produtor. Aquele com certeza era o melhor momento para ele ficar calado. Ela não aparentava, mas estava extremamente nervosa, não apenas por saber da existência da tal Debbie, mas também por causa da discussão. Sua vontade era voltar a ser a autoritária Amazona Marin de Águia, acertar um soco na cara de Darrin e abandonar tudo aquilo, mas sempre o coração falava mais alto:
-Irei resolver tudo como Mariah mesmo – pensou, em meio a seu conflito de personalidades. – Darrin, querido... Eu ach-...
-HOLAAAAAAAA CHICOS Y BELLA NENA! – saudou Angelo animado, abrindo a porta de uma vez. A verdade é que todos ficaram ouvindo atrás da porta e, como o caçula possuía a habilidade de queimar o cosmo, havia sentido a alteração de sua mentora e resolveu tirá-la da saia justa – Darrin, o pessoal do som está te chamando... Parece que há um probleminha com um dos microfones das Cover Girls.
-Ah... Obrigado por avisar, Anjito. – o produtor virou o olhar para a modelo e concluiu – Desculpe se te estressei...
-Que isso, querido... Entendo a apreensão por conta do concerto. – respondeu sorrindo – Vá lá resolver o pepino, vai.
Darrin saiu acompanhado dos demais. Antes de fechar a porta, Angelo apenas olhou-os e sorriu. Após ouvirem o som da porta fechando, a voz do pequeno ecoou em suas mentes:
-Vocês estão me devendo essa. Agora, conversem em paz.
-Esse pirralho não deixa escapar uma... – falou Rubén indo em direção ao frigobar e pegando uma latinha de soda – quer algo?
-Se tiver água...
-Aqui está. – entregou-lhe a garrafa e sentou ao seu lado. Após um gole em sua soda, o rapaz se pronunciou – Acho que eu te devo uma explicação, né?
-Não diria uma explicação, mas... Eu não sabia da existência dessa... Ex-namorada.
-Não foi por mal... É um fato irrelevante na minha vida, mas vou te contar tudo.
Rubén relatou que foram apresentados por Darrin em sua primeira turnê americana junto ao Menudo, no começo de 87, logo após o lançamento do disco In Action. Após uma apresentação em um programa que ela também era convidada, Debbie revelou seus sentimentos por ele, que aceitou por mera conveniência. Mas só ficaram um mês próximos. Pouco tempo depois, os rapazes tiveram que viajar para as Filipinas, aonde eram bastante populares, tanto que duas músicas no idioma local estavam no novo disco. Ao retornar aos EUA, Debbie estava em turnê pelo país:
-Quando ela regressou a Miami, eu rompi o relacionamento. – concluiu a história, tal como sua latinha de soda. – Foi um relacionamento vazio de tudo, por isso não te contei...
-Debbie Gibson... Aonde foi que eu ouvi esse nome?
-Eu não sei, mi lady... Não seria de alguma música dela? Ela é bem popular no Japão...
-Eu fiquei 12 anos na Grécia, lembra? Como não tinha eletricidade no Santuário, o máximo de música que escutava vinha de harpas, liras ou flautas tocadas pelos habitantes de lá.
-Ah é...
A ruiva estava pensativa. Recapitulava todo o seu dia, mas tudo parecia em vão. Não se lembrava aonde tinha ouvido o nome “Debbie Gibson” além daquela tão enfadonha conversa, então achou melhor esquecer isso:
-Amor... – falou, após dar o último gole em sua garrafa d’água – Eu vou dar uma caminhada agora... Quero saber se os Guardians já chegaram. Falei com o Seiya ontem e ele disse que tinha uma surpresa para mim...
-Claro, mi lady... – sorriu e ela ficou corada. As covinhas tão belas que ele exibia toda vez que sorria ainda a encabulava – Amanhã eu vou te levar para jantar.
-Uh lá lá... – riu – Já estou indo.
Com um beijo, dessa vez sem fotógrafos, microfones abelhudos ou um produtor estressado, o casal se despediu. Mariah passava praticamente correndo pelos corredores. Não por pressa, mas sim por que não queria ser “interrogada” por nenhum repórter mexeriqueiro. Entretanto, não visualizou nenhum pelo caminho:
-Na certa, Darrin expulsou todo mundo – pensou, desacelerando o passo. Resolveu caminhar tranquilamente a fim de evitar uma possível torção no pé. Inconscientemente, começou a cantar enquanto caminhava – Lady... I wanna be with you. Lady... there's nothing I can do. Happiness is you.

***

Assim que Mariah saiu, Rubén voltou a ficar de pé. Atirou a latinha vazia de soda na lixeira e inspirou profundamente. Encarou seu rosto refletido no espelho emoldurado com lâmpadas. Estava mais alto, forte e percebeu os primeiros pelos de barba surgindo em sua face. Sentiu-se orgulhoso de si, apesar da tensão que percorria seu corpo:
-Putz... – murmurou, percorrendo os dedos pelos cabelos, desde a franja até a parte de trás. – Eu consegui dar mancada!
-Uma senhora mancada, eu diria – era Angelo, que havia entrado no camarim e passado a chave. Girou o corpo, deu dois passos e cruzou os braços, encarando o reflexo de Rubén – fiquei esperando a Mariah sair, pois queria falar com você...
-... – Rubén apenas expirou profundamente e ergueu o olhar, lançando permissão para que o pequeno falasse.
-Você sabe que eu tenho um afeto muito grande pela Mariah... Ela é minha mentora, conselheira... Quase uma irmã mais velha. Então achei injusto o que aconteceu agora.
-Sim... – respondeu em um baixo tom de voz – Eu sei que não fiz certo em omitir a existência da Debbie. Era irrelevante para mim, achei que ela não se importaria, mas...
-Mas estava enganado... O problema é que isso agora vai gerar uma... “Guerra de mil dias” – fez aspas no ar – A Mariah pode ter certa finesse, mas a Debbie sempre foi barraqueira... Acho que ela não vai manter a pose quando descobrir que a ruiva é sua namorada. A coisa vai ficar feia quando elas se cruzarem nos bastidores...
-ESPERA: A Debbie tá aqui?
-Ay... – a mão direita do loiro voltou a encontrar o centro de sua testa – Faz as contas, cara: estarão no concerto TODOS os agenciados da McGrillis Productions! Se até o The Guardians estarão aqui, porque a Debbie não estaria?
Rubén encarou o pôster do evento colado na parede do camarim e só então reparou na foto de Debbie, logo abaixo da do Menudo. Um frio percorreu sua espinha e seus olhos azuis se arregalaram:
-Eu tenho que achar a Mariah... AGORA!

-Eu te ajudo. Vamos! 

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Bem... Vamos ao pequeno glossário para quem não manja dos 80!

Raymond saiu do Menudo em 1988, antes de fazer 18 anos por livre escolha, não teve treta como no caso do Robby. No lugar dele, entrou o Robert Avellanet (meu cute-cute); 
Debbie Gibson é uma cantora de muito sucesso nos anos 80 (todos vocês já devem ter escutado Foolish Beat ou Lost Your Eyes, nem que tenha sido no supermercado!). E ela REALMENTE namorou o Rubén em 87!!! Em 2002/2003 eles contracenaram o musical "Z - The maskered of Zorro" (depois posto imagens sobre isso);
O grupo que usei para simbolizar o "The Guardians" no cartaz é a boyband  japonesa Tokio e a Marin/Mariah é representada pela Nicola Roberts;
As Cover Girls só estão na fic para tapar buraco, sinto muito aos fãs;
A McGrillis productions e a Miami Arena realmente existem;
Descobri que o Darrin virou político em Miami, mas ainda tem a produtora!
O Rubén tinha 14 anos em 1988, entretanto, ele só foi começar a ter barba de fato em 1990 (sim, a Marin é uma papa-anjo)
O concerto realmente aconteceu no dia 4/08/1988 cm a presença de The Jets, Cover Girls, Menudo e apresentação de Tina Yothers (depois falarei dela).

Acho que é só isso!
Comentem!!!
Dulces Besos de Chocolate

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