quarta-feira, 8 de julho de 2015

#7x1Day - 7 Vezes Dschinghis Khan x Brazilian Genghis Khan

Nessa data tão especial e tão querida dos Brasileiros #SQÑ, a Ruivinha aqui decidiu fazer essa playlist bizarra para dançarmos e esquecermos um pouco o que rolou naquele dia...

A propósito, fui ao banheiro e achei que era replay, mas já estava 5x0 :'(

Levantem de suas camas/cadeiras/sofás, chamem o David Luiz e venham dançar o/

#1 - Moskau




#2 - Rocking son of Dschinghis Khan


#3 - Loreley


 #4 - Rom



#5 - Klablautermann



#6 - Pistolero




#7 - Dschinghis Khan



E para dar um desconto a nossos compatriotas... A versão BR, Brazilian Genghis Khan


domingo, 12 de outubro de 2014

[FANFIC] No és una Ilusion

AAAAAAAAAAAAAH!
Vocês sabem que estou sem PC, não vou me justificar!!
E outra: vocês não comentam. Eu escrevo por mero amor hehehehe

PS: chorei pacas escrevendo este capítulo. Vamos lá?

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Capítulo IV

Darrin estava na cabine de som. No palco, as Cover Girls terminavam de passar sua ultima música. Na "platéia", Saori, Tatsumi, Helena, Raymond, Kiki, Miho, Seika, Tohma, Shunrei, Eire e June assistiam animados ao ensaio. Próximos a eles estavam Tina e Debbie, que, discretamente - ou nem tanto quanto pensavam - analisavam os movimentos de Mariah e Ruben. Claro que a ruiva percebia e, incentivada por Sergio, que, como todo bom aquariano, adora assistir uma discórdia, estava mais carinhosa que o normal com o namorado. Angelo, Robet e Ricky assistiam a tudo dando risada. O "The Guardians" não estava ali com eles. Preparavam-se nos bastidores, pois eram os próximos a subir no palco:
-Muito bem, meninas – ecoou a voz de Darrin pela arena. Ele não era técnico de som, mas o perfeccionismo que o perseguia, obrigava-o a dar pitaco na mesa de som – Agora podem aproveitar as horas que faltam para o concerto. Só não me percam a voz, pelo amor de Jeová!
-Pode deixar, DM. – respondeu Angel rolando com os olhos, enquanto deixava o palco com as companheiras.
-Os microfones dos Guardians estão ok?
-Em nossas mãos, Darrin – respondeu Seiya, entrando no palco. Por mero instinto e mania, Saori gritou seu nome, tapando a boca em seguida – Guarde isso para a hora do show, Saori-chan.
-Éé... Guarde isso pro show, Saori-chan – resmungou Darrin – Preciso que coloquem os microfones em seus devidos pedestais. Vocês não dançam mais, está lembrado?
-Graças a Athena, Darrin...
-Ou não... Acho que ela gostava de seu rebolado, Seiya – debochou Sergio.
-Nem tanto, Sergio – respondeu Saori –Eu prefiro ele assim, mais rock'n roll.
-Aah, mas vamos falar com alguém que manja de rebolados... – insistiu o Menudo – Mariah... Quem rebola mais: O Pocotó ou o Ruben?
-Eu vou te dá o Pocotó no meio da cara, patinho mecânico!
-Deuses! Parem de brigar – riu a ruiva – O Seiya não nasceu pra rebolar. Claro que meu Rub tem o melhor rebolado dessa arena.
Ao terminar a frase, deu-lhe um beijinho de esquimó, terminado em um selinho. Do outro lado, o alvo foi atingido com sucesso: Debbie estava tomada por uma expressão que misturava raiva, inveja, nojo e desprezo. Em seguida, virou de costas e saiu caminhando:
-Eu volto na hora da MINHA passagem de palco. O ar aqui está meio insuportável. – parou no meio do caminho e, sem se virar, indagou – Vem comigo, Tina?
-Claro... – olhou para Mariah e piscou. Em seguida, apenas mexeu os lábios e a ruiva captou a mensagem.
"Continue provocando-a"
A modelo sorriu, enquanto via a amiga se afastar. Enquanto isso, Seiya e os outros já haviam ajustado os pedestais e colocado os microfones nos mesmos:
-Podemos começar agora, Darrin? – Perguntou Shiryu, após conferir a afinação de sua guitarra.
-Devem.
Hyoga bateu as baquetas três vezes e o rock tomou conta da Miami Arena. June, Shunrei, Saori, Seika e Eire eram acostumadas com as passagens de som, que eram quase tão enérgicas quanto os show dos rapazes, porém esta era a primeira vez de Miho. A professorinha estava deslumbrada. Óbvio que, após quase 10 anos, a paixonite que nutria por Seiya finalmente acabou. Ela e Saori eram amigas e, mesmo que não fossem, ela conhecia o atual Cavaleiro de Sagitário há tanto tempo que seria mesquinho de sua parte não apoiar o namoro dos dois. O problema é que ela estava se apaixonando de novo e, na sua visão, pela pessoa errada: Ikki.
A cada nota que o irmão de Shun tocava em seu baixo, a garota exalava um suspiro. As outras estavam muito ocupadas delirando por seus namorados no palco, portanto não percebiam a cara de boba apaixonada da professorinha. Entretanto havia alguém ali que, por mais que ela tentasse disfarçar, notaria o que ela sentia. Claro que falamos de Helena Noriega, ou melhor, Afrodite, a deusa do amor:
-Ei, Miho... - chamou-a disfarçadamente a deusa, colocando a mão em seu ombro. –Vamos comigo ao Toalete? Preciso retocar minha maquiagem.
-Mas porque eu, Helena? Achei que preferiria ir com a Saori ou com a Mariah de quem você é mais próxima.
-Hm... Sim, é verdade, mas a Saori está ocupada babando pelo Pocot-... Digo, pelo Seiya e a Má está matando a saudade do Rubén... Enquanto você...
-Não tenho ninguém...
-Mas exala suspiros de paixão a cada movimento do Kai – a resposta veio em forma de telepatia, assustando a professorinha – e, antes que você pergunte como sei disso, lembre-se que eu sou a deusa do amor.
Os olhos negros de Miho se abriram e encararam a loira, que abriu um sorriso e disse em voz alta:
-Então, vamos comigo?
-Claro.
Seguiram juntas até o tolete feminino. Antes de entrarem no local, Helena localizou uma das moças responsáveis pela limpeza e, astuta, solicitou a placa amarela com os dizeres "interditado” que são usadas quando os sanitários estão em limpeza ou manutenção. A moça não queria dar a princípio, porém a loira deu o seu jeitinho. Logo, as duas moças estavam sozinhas no local:
-E então? – disparou, Miho, cruzando os braços – Por que me chamou, Helena?
-Como disse, pretendo te ajudar, garota. – respondeu sorrindo, enquanto se sentava no balcão de mármore que servia de apoio aos lavatórios.
-E por que acha que preciso de ajuda?
-Oras, obvio! Você sofreu por anos um amor não correspondido e, agora, gamou pela figura mais difícil de toda a confraria de Athena! – a loira passou a mão nos cabelos.
-Mesmo com toda sua ajuda... Ele não vai reparar em mim.
-QUE-RI-DA! Não questione meu poder, morô? Senão faço uma versão anos 80 de “Sonhos de uma Noite de Verão” e te deixo cegamente apaixonada por um burro. E NÃO ESTOU FALANDO DO SEIYA! – suspirou – desculpe minha exaltação, mas apenas decidi te ajudar porque sei que ele já reparou em você.
-Quando?
-Normalmente não uso meus poderes com mortais, mas... Abrirei uma exceção para você. E faço isso porque meu lado “humano” – fez aspas com as mãos – te considera uma amiga. Observe atentamente o espelho – disse, saltando da bancada, ficando ao lado da japonesa, com o cosmo levemente elevado – Vou te mostrar cenas da vida amorosa do garoto flamejante.
-Mas... Isso não é...
-Invasão de privacidade? Claro que não... Eu sou a deusa do amor, lembra? Mesmo como cristã você sabe disso. Apenas observe, sim? 
-Está bem.

O reflexo das duas desapareceu do espelho do banheiro e se transformou em um turbilhão cor de rosa, até começar a mostrar cenas da vida de Ikki. O primeiro salto, obviamente, foi na Ilha da Rainha da Morte:
-Te apresento Esmeralda, o grande amor da vida de Ikki – a deusa narrava, enquanto as imagens do cavaleiro e sua antiga amada eram exibidas no espelho como se fosse um filme romântico. – Ela era o único motivo que não o levou a enlouquecer naquele inferno. Infelizmente... Ele acredita ter causado a morte dela quando se recusou a matar o mestre.
-Deus... – as mãos de Miho foram a boca, enquanto seus olhos marejaram – Eu não sabia que...
-Calma... Segura o choro mais um pouquinho. Um salto mais recente... A batalha contra Hades. – Novamente, o turbilhão cor de rosa apareceu no espelho e imagens do Tártaro foram exibidas – Resumindo, mais uma vez, em um cenário infernal, Ikki encontrou uma donzela. A irmã de Hades, Pandora Heinsten... Bem, na verdade, ela era filha da mulher que trouxe ao mundo a alma de Hades nesta era e responsável por guardar sua alma...
-Você disse que ia resumir...
-Ah é, desculpe. – novamente mexeu nos cabelos loiros, e continuou – Pandora via tudo em cinzas, como um filme antigo. Quando ela encontrou Ikki no inferno, sua visão e suas lembranças foram devolvidas. Como agradecimento, a moçoila resolveu trair Hades e mostrar ao Ikki como chegar aos Campos Elíseos e aí, já sabe o que aconteceu, não é?
-Sim... – respondeu já aos prantos – Ela pagou com a vida.
-Isso mesmo. – suspirou – Bom, agora vamos falar de coisas boas. Enxuga essas lágrimas aí, que agora vamos ver algo que vai te interessar...
-O qu-... Essa é?
-Sim. A ceia do Natal passado na Mansão Kido. Naquela noite você estava diferente, lembra?
-Eu... Apenas estava arrumada.
-Não... Aquela Miho era diferente. A essência e as atitudes eram a mesma, porém a imagem era outra.
-Não entendi.
-Repare no Ikki. Durante o jantar, o olhar dele passeou várias vezes por você. Nos seus gestos, sorrisos e até algumas palavras foram ouvidas com atenção. E sabe o que despertou isso nele?
-Eu estar arrumada?
-Não apenas isso. Você transmitia confiança. – o cosmo da deusa se apagou e as imagens sumiram do espelho – Se o Ikki não olha para você agora é pelo mesmo motivo pelo qual o antigo Cavalinho Alado não te olhou por anos: ele te enxerga como a doce e frágil professorinha do orfanato...
-“Os Filhos das Estrelas”
-Isso aí que você disse. O Ikki tem tendência a gostar de garotas frágeis, mas com atitudes desafiadoras. Esmeralda era filha de seu mestre, por muitas vezes fugia para cuidar das profundas feridas causadas pelo treinamento. Pandora era serva de Hades e traiu seu deus para guiá-lo a batalha final. – Helena a encarou – Você tem que mostrar seu diferencial, Miho! Desperte a mulher que você é e deixe a professorinha no orfanato!
-Eu... Não sei como.
-Confie em mim... Não como deusa, mas como amiga. – sorriu. – Assim que acabar a passagem de som iremos as compras, cierto?
-Tudo bem. Confio em você, Helena.
As duas se abraçaram e saíram do banheiro. Quando voltaram ao local do palco, Mariah e Saori a olhavam assustadas. A deusa do amor logo entendeu o motivo:
-Relaxem... Apenas estava ajudando uma alma apaixonada. – respondeu telepaticamente, apontando com o olhar para Miho.
Claro que ambas ficaram sem entender, afinal não poderiam imaginar por quem a professorinha poderia estar apaixonada. Infelizmente, a conversa fez com que as duas perdessem a passagem de som dos Guardians e, quem estava no palco agora eram os rapazes do Menudo. Debbie também já havia voltado ao palco, mas ainda mantinha distância, junto com Tina. Ambas tinham um sorriso estranho na face, mas não fazia diferença: Mariah estava pouco se lixando para a cantora, apenas prestava atenção em seu namorado, que cantava uma música em inglês, presente no novo álbum da banda, “Sons of Rock”:
-I was feeling so bad. I asked my family doctor just what I had. I said "Doctor... Mr MD... Now can you tell me What's ailin'me?” He said "yeah, yeah, yeah, yeah, yeah"... Baby, please... All I really need... Is Good Love...
Conforme o porto-riquenho cantava, a ruiva balançava o corpo, afinal o ritmo era contagiante. Para sua infelicidade – ou não – a passagem do grupo acabou e ela sentiu uma pontada em seu peito quando Darrin falou da cabine de som:
-Debbie... Sua vez, por favor.
-Estou indo – ela gritou, correndo em direção ao palco, não sem antes lançar um sorrisinho sarcástico para a modelo, que foi respondido não da mesma forma, mas com uma pose de confiança.
-Boa sorte.
-Obrigada, querida... Mas sou profissional, não preciso de sorte.
-Que isso, querida... Todos precisam de sorte na vida. – e, ainda mantendo a pose, foi ao encontro de Ruben, que acabara de descer do palco.
Era verdade que a antiga amazona de Águia nunca ouvira sequer uma música da cantora Nova Iorquina, mas não podia negar que ela tinha talento. Sentiu até vontade de dançar, mas preferia guardar essa reação para a hora do show. Por enquanto, queria curtir ao máximo a companhia do namorado. Sabia que nada podia incomodá-la... A não ser o fato de que, de cima do palco, Debbie notou que o ex cantarolava inconscientemente a música entoada por ela naquele momento:
-♫ Oh, can't you see I'm not fooling nobody. Don't you see the tears are falling down my face, since you went away.  Break my heart, you slipped away. Didn't know I was wrong. Never meant to hurt you, now you're gone... Oh oh oh oh oh ♫
Os olhos da loira buscavam os de Ruben e, quando finalmente se encontraram, o porto-riquenho se calou. Debbie sorriu entre a melodia, principalmente quando percebeu que finalmente havia quebrado a postura firme de Mariah:
-Pois bem... Já que a magoou tanto, console-a.
E saiu andando. O menudo ficou atordoado e, sem entender o que tinha acontecido, tentou ir atrás dela, mas foi bloqueado por Sergio:
-Fica aí! – indagou, segurando o companheiro de banda pela manga da jaqueta – Eu vou buscá-la e explicar tudo. Começa a prestar atenção, cara!
-S-sim... – apenas balançou a cabeça. Além de confiar em Sergio, sabia que ele usaria as palavras certas com a ruiva, afinal ele tinha outra visão do mundo.

***

-Merda! – exclamou a ruiva, batendo a porta do camarim. O copo de licor anteriormente deixado em cima da mesa de canto foi entornado de uma só vez – Ela tá querendo guerra... E ele ta caindo no joguinho! Ai deuses! Deuses! DEUSES! Me deem um sinal, me mostrem um caminho.
Alguém bateu na porta. Pensando em três possibilidades – Saori, Helena ou Ruben – a ruiva abriu-a
despreocupada e tomou um susto quando viu Tina:
-Desculpe vir aqui, mas me preocupei com você. O que aconteceu? Você murmurou algo para o bonitão e saiu correndo depois.
-Ah... Pode ser besteira da minha mente, mas parecia que aquela maldita estava cantando para ele.
-E estava... Ela disse que ia fazer isso.
-O problema foi que...
-Ele estava cantando? Sim... Ele sempre gostou dessa música...
-Ah...
-Você não sabia, não é mesmo?
-Não...
-E o que mais você não sabe?
-Muita coisa... – a ruiva murmurou, sentando na cadeira de frente a penteadeira.
-Então... – a atriz prosseguiu, colocando as mãos ternamente em seus ombros – Acha que vale a pena lutar por esse amor?
-Estou... Confusa... Preciso ficar sozinha para pensar.
-Claro. Eu te entendo... – respondeu, se afastando em direção a porta – Se precisar, só chamar.
-Sim, Tina.
A atual hospedeira da deusa Eris fechou a porta e teria dado uma gargalhada enfadonha, se não tivesse dado de cara com Sergio:
-A Má está ai dentro? – perguntou o rapaz, estranhando a presença da atriz no local, mas sem nada dizer.
-Sim... Ela ta meio down, por isso vim aqui.
-Claro... – rolou com os olhos – Eu só espero que você não seja a agente dupla nessa história, Yothers.
-Do... Do que está falando?
-Eu sei que você é muito amiga da Deborah. – falou sério – E espero que não esteja fazendo nada para magoar a Mariah, ou...
-OU O QUÊ?!
-Nada... Eu não sou um cara de ameaças, mas fique sabendo que a Má sabe se defender e, caso o emocional não permita que ela o faça, há pessoas que lutarão por ela.
-Deveria lutar por si mesmo, Gonzaléz.
-O que quer dizer com isso?
-Hm... Acha mesmo que será o vocal oficial quando o Ricky fizer 18 anos ano que vem? – sorriu de lado.
-Ordem de sucessão... Eu sou o próximo, depois Rubén, Angelo, Robert... É assim que funciona. Você não me atingirá com isso...
-E o que acontecerá depois? A fama mundial desaparecerá... Tal como a juventude e a beleza. Bom, mas como um visionário, você sabe disso... Claro que sabe. Até mais ver, Gonzaléz.
Pela primeira vez, alguém deixou Sergio sem palavras. Porém isso não o abateu. Ele apenas respirou fundo e bateu a porta do camarim da ruiva:
-Má... Sou eu, Sergio. Posso entrar?
-Entra. A porta está aberta.
Ele o fez. Observou seu reflexo abatido no espelho e balançou a cabeça:
-Marin... Mariah... Águia... Aquilla... Não sei como prefere que eu te chame agora, mas... Onde está aquela mulher forte que nos ensinou a lutar?
-Em algum lugar da Grécia... Em Miami, sou Mariah Aquilla. Modelo, apresentadora, aspirante a atriz... E uma tola apaixonada por um artista do momento.
-Realmente, eu não posso discordar disso.
-Imaginei.
Sergio sorriu de lado e passou a mão direita nos cabelos. A ruiva sabia o que este gesto significava: uma lição de moral cairia sobre ela:
-Aquilla... Você sabia que nosso destino é traçado pela nossa estrela protetora?
-É clar-...
-Shiu... Todos nós nascemos regidos por uma estrela. E essa estrela determina se seremos bons ou maus, inteligentes ou não, mundanos ou celestes. E, além dessa estrela, todos nós nascemos com um pequeno Universo, o cosmo. Poucas pessoas têm a habilidade de expandi-lo dentro de si. Você tem um cosmo incrível, Mariah. Um cosmo bom e caloroso que pode ser sentido a quilômetros de distância. Mesmo que ele esteja adormecido agora, é possível senti-lo. Cálido, envolvente, terno... Um cosmo forte, ao mesmo tempo em que é suave. O cosmo de uma guerreira de elite, que divide espaço sendo uma bela mulher. Uma Amazona de Athena, que mostrou que pode ser forte sem perder sua feminilidade. Uma modelo que mostrou ao mundo que pode haver beleza em um rosto limpo, uma beleza “clean”, como dizem aqui na América. E essa é você, Mariah Aquilla, a modelo, apresentadora e aspirante a atriz, porém também é você, Marin de Águia, uma dos 24 guerreiros que compõem a confraria prateada do exército de Athena.
-Sergio, você...
-E, apenas concluindo, o cabeção do seu namorado é um taurino desatento... Ele não presta atenção nem na própria sombra.
-Ai cara... Você é incrível!
Um abraço apertado foi trocado entre os dois. A verdade é que, depois que deixou a máscara, Marin e Sergio apenas conversaram profissionalmente, tanto que, há quase um ano, ele a tratava apenas de Mariah ou Aquilla, quando estava nervoso:
-Bom, agora que já está relaxadinha... Vamos voltar pro palco? O Darrin liberou uma baguncinha antes de voltarmos ao Hotel.
-Vamos sim.    
A ruiva limpou as lágrimas que haviam escorrido de seus olhos, respirou fundo e saiu do camarim. Sua confiança havia voltado, mas desapareceu e, agora, definitivamente, pois encontrou no meio do caminho algo que jamais esperava, porém temia em seu íntimo: Ruben e Debbie estavam se beijando.

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Notinhas :)

A música que Ruben canta é Good Lovin'
A música que Debbie canta é Foolish Beat
A Miho, a partir de agora, será representada pela Winona Ryder. (Em breve saberão porquê)
E sim, eu não sei NADA sobre as The Covers Girls.

Eu chorei. Mas não chorei porque a Mah está sofrendo (parte sim) e sim porque não consigo fazer a Debbie ser "vilã". Não consigo odiar essa mulher, gente.
Destaque para o Sergio, sendo um aquariano sabe tudo, como nós somos.

Enfim, espero que gostem e comentem... POIS NÃO SEI QUANDO ATUALIZAREI DE NOVO
Dulces Besos de Chocolate


 

terça-feira, 25 de março de 2014

[ FANFIC ] No es una Ilusión

Bueno, como vocês sabem, estou sem PC, postando pelo tablet. Perdoem a formatação, a ausência de imagens, mas vamos ao que importa

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Mariah entrou em seu camarim tomada pela raiva. Não raiva de Rubén, mas sim da situação. Olhou em cima do balcão e viu a garrafa do Licor de Chocolate que tanto gostava. Não queria ficar alta, mas uma dose daquilo certamente lhe aliviaria um pouco. Pegou um copo, serviu-se de uma dose e se sentou no sofá de couro preto que havia no recinto. Com um chacoalho, livrou os pés das sandálias de salto e finalmente bebericou um pouco do conteúdo do copo, sentindo o gosto suave do álcool disfarçado pelo aroma de chocolate. Quando preparava para dar o segundo gole, batidas foram escutadas na porta:
-Entrem... está aberta.
Saori entrou seguida de Helena, esta que fechou a porta com chaves, virou-se para a modelo e indagou:
-Nem precisa falar nada! Eu conheço o sofrimento de uma alma apaixonada... Tão bem quanto conheço uma louca recalcada. - em uma atitude inesperada, sentou do seu lado esquerdo e passou o braço por seu ombro - Relaxe, Mariah! Ele te ama! E nem pense em contrariar o que digo: eu sou a deusa do amor e entendo desse sentimento.
A Ruiva esboçou um sorriso. Saori retirou o copo de sua mão, descansando-o em uma mesa ao lado do sofá. Em seguida, sentou-se a direita da modelo:
-Eu não vou falar como deusa, vou falar como mulher: homem é tudo desatento! Não sabem o que nós pensamos ou deixamos de pensar... O que eles pensam ser relevante é mais importante do que sair de casa sem brilho labial ou delineador nos olhos. Ele não escondeu esse namorico por mal.
-Ah, vocês tem razão! - exclamou a ruiva, demonstrando empolgação - Não vou me abater por aquela pirralha loira.
-Claro, querida! - sorriu Helena, ficando de pé, colocando a mão na cintura, exibindo o top rosa brilhante e a calça Jeans justíssima que usava - Comparada a você, ela é uma mosca morta boiando em uma tigela de sopa fria! Você é uma top model mundialmente famosa, uma guerreira, uma Lady!
-Uma Lady...
Afrodite sabia que esse era o ponto que deveria tocar. Ela sabia que essa era a forma como Ruben a chamava, que este era o nome da música que ele cantava para ela,  fosse no telefone ou cosmicamente. A música que ela, literalmente, furou no LP de tanto escutar:
-Saori... Helena...- a ruiva murmurou. Um olhar de preocupação percorreu o semblante das duas deusas, mas logo desapareceu, quando viram os lábios da modelo se contraírem em sorriso - Vocês são demais! Como humanas, como deusas... Vocês duas são incríveis!
Abraçou cada uma calorosamente, antes que deixassem o camarim. A ruiva também ia deixar o recinto, entretanto seu irmão surgiu na porta:
-agora posso falar com você? - disse, sorrindo ternamente.
-Claro, Tohma. Entre.
Encostou a porta e fez sinal para que o caçula se sentasse. Ele o fez ainda sorrindo:
-Pelo seu sorriso, vejo que tudo correu bem.
-De certa forma. Ainda não conversei com Ruben, mas Saori e Helena me deram alguns conselhos.
-Digamos que conselhos da Deusa do amor são sempre bem vindos. - riu - Mas é bom poder te rever, irmã... Ainda mais assim, tão bela.
-E você, Tohma? Quando eu ia imaginar que você estava no Olimpo? - sentou ao seu lado, pegou sua mão e ficou fazendo carinho. Os olhos azuis do ruivo marejaram neste momento. - Foi uma surpresa quando Athena me disse que você estava em Tokio, me procurando na Fundação.
-Assim como você não sabia que eu estava no Olimpo, eu não sabia que você era uma amazona de Athena. Observava a Terra a sua procura, mas nunca te achei... Então decidi conversar com Zeus e pedi permissão para descer a Terra. - suspirou - Ele me orientou a obrigar Athena a me ajudar com sua localização, mas eu não queria fazê-lo, não dessa forma... Graças aos deuses eu não precisei apelar a isso.
-Por quê?
-Assim que cheguei a Tokio, vi um enorme outdoor. Uma propaganda de perfume. Reconheceria aquele rosto em qualquer parte do mundo. Era você, minha irmã.
-Então por que foi atrás de Saori Kido?
-Tentei descobrir como um civil normal a empresa responsável por aquela propaganda. Aí descobri o nome da Fundação GRAAD.
-Entendi... Então encontrou Athena e descobriu que todo esse tempo...
-Você era aquela Amazona mascarada que eu sempre admirei.
-Ah, que lindo... - sorriu, limpando com as costas da mão direita as finas lágrimas que escorreram de seus olhos - Agora vamos mudar de assunto: então quer dizer que você é o mais novo cunhado do Seiya?
-Hahahaha... Viu como esse mundo é pequeno?
-Não vai me dizer que, igual o Ogawara, se confundiu e se aproximou dela pensando que era eu?
-Jura que ele fez isso? Hahahaha.. - riu o ruivo mais uma vez - Eu não sou assim tão estúpido... Apesar da semelhança física, vocês são muito diferentes em alguns aspectos... Ela é mais doce e você-...
Tohma não pode terminar a frase, pois antes que pudesse fazê-lo, a irmã o puxou para seu colo e aplicou-lhe um violento cafuné. Ao mesmo tempo, Ruben entrou no camarim. A princípio, estranhou a cena, mas logo reparou na semelhança física entre os dois ruivos:
-Ah, então esse é o Tohma...Finalmente apareceu, hein guri?! - indagou, estendendo a mão para cumprimentá-lo.
Tohma já o conhecia. Observava-o, em segredo, do alto do Olimpo, a fim de aprovar o namorado da irmã mais velha. Comprovada a boa índole do músico, sorriu e apertou sua mão:
-Me estima muito conhecê-lo, Ruben.
Seguiram conversando os três, tinham muito assunto a tratar. A verdade é que Ruben havia ido ao camarim da ruiva disposto a esclarecer com ela o assunto "ex-namorada também agenciada pela MCGillis Productions", mas como Mariah agia normalmente com ele, achou melhor relevar:
-Ela é uma mulher de verdade - pensou - A Debbie jamais agiria assim...
Mal sabia ele que estava certo.

***

Seguida por Tina, Debbie entrou em seu camarim. Não fazia questão de disfarçar o semblante de ódio, tanto que arrancou os brincos de pressão das orelhas com tanta força, que os lóbulos ficaram inchados e vermelhos:
-Desgraçados! Todos eles! - voiciferou, atirando as bijouterias sobre a penteadeira - Principalmente o Darrin, por permitir esse namoro publico!
-Acalme-se, Dé! - murmurou Tina, segurando os ombros da cantora - Essa raiva não te levará a lugar nenhum... Você deve agir.
-Agir como? - perguntou com os olhos avermelhados, graças as ácidas lágrimas de ódio que escorriam de seus olhos verdes.
-Eu tenho um plano... Um plano para você destruir a Mariah e recuperar o Ruben.
-Como?! - perguntou espantada - Achei que você fosse amiga dela.
-E sou... Mas te conheço há mais tempo e nunca soube desse seu namoro. Sem contar que a Mariah anda toda felizinha por ser a queridinha do Darrin. Ela precisa dar uma boa abaixada na bola.
-Hm... Então conte-me esse plano.
-Claro, meu doce.
Tina relatou a sua ideia, que foi comemorada com uma gargalhada enfadonha e um brinde com caixinhas de suco de maçã:
-Bem, minha linda... - disse Tina, segurando a maçaneta da porta - Eu vou dar uma volta pelos bastidores. Algo me diz que posso achar meu príncipe encantado hoje...
-Hahahha... Só não se esqueça que Robet e Angelo são duas crianças.
-Falou aquela que namorou um garoto de 13 anos, quando tinha acabado de completar 18! Eu só tenho 15, tá?!
-Bandida!
E rindo, deixou o camarim. Ao fechar a porta, o sorriso desapareceu e um enigmático olhar brotou em seu semblante. Começou a caminhar lentamente, indo na direção do camarim de Mariah. Quando ia abrir a porta, ouviu risadas e uma conversa animada. Decidiu aguardar um pouco, observando o movimento do camarim da ruiva, espreitando atrás de umas caixas de instrumentos. Foram cerca de 15 minutos até a porta se abrir e Ruben deixar o local, acompanhado de Tohma. A loira os observou bem e depois saiu de seu esconderijo, fingindo uma casualidade:
-Hey, Rub! - sorriu - como está, querido?
-Muito bem, eu diria - respondeu, após cumprimentá-la com um beijo no rosto.
-Ah! Foi uma surpresa descobrir que você era o namorado da Mariah. - em seguida, virou o olhar para Tohma - Eu acho que não tivemos a oportunidade de sermos apresentados.
-É verdade... Eu sou Tohma, o irmão mais novo da ruiva.
O ruivo tomou-lhe a mão direita e deu um beijo em forma de cumprimento. A loira sentiu uma leve tensão, mas disfarçou sorrindo:
-Então você é o irmão desaparecido? Desculpe pelo atrevimento, mas aonde esteve, garoto?
-Por ironia do destino, na mesma Grécia para qual minha irmã foi mandada...
-Hahahaha, irônico mesmo. - suspirou- bem, preciso ver a Má. Ela está lá dentro?
-Sim, pode entrar. - respondeu Ruben - A gente vai indo porque eu ainda vou passar as coreografias com os meninos, para o Darrin não nos xingar acima do normal na passagem de som. Com sua licença.
A loira sorriu mais uma vez, porém ainda era evidente que estava tensa. A causa desta tensão toda era Tohma:
-Não resta mais dúvida - pensou, enquanto se dirigia ao camarim - Eu reconheceria o cheiro dele até debaixo dágua... Ikarus, o cachorrinho dos deuses - inspirou fundo e bateu na porta - Má?! Sou eu, Tina. Posso entrar?
-Claro, amiga.
A loira entrou lentamente e visualizou a modelo esparramada no sofá, descalça e rindo. Na mesa lateral, pode ver o copo de licor aparentemente intacto, mas uma mancha de batom vermelho na borda denunciava que a ruiva havia dado um ou dois goles:
-Achei que ia te encontrar devastada, aos prantos, detonando sua garrafa de licor e ouvindo Air Supply, mas veja você... Linda, bela, ruiva e sorridente jogada no sofá. - sentou-se ao seu lado - Pelo visto, está tudo certo entre você e o bonitão, né?
-Sim! - mostrou os dentes em um sorriso perfeito e cheio de alegria - Debbie pode até tentar, mas não vai me derrubar... Não mesmo! Me desculpe por falar dela assim. Sei que é sua amiga, mas...
-Ela até pode ser minha amiga, mas eu nunca soube desse relacionamento entre o Ruben e ela. Fiquei sabendo agora... E, nas condições atuais, estou do seu lado nessa batalha.
-Awn, você é uma linda, Tina! - riu, segurando-a pelo queixo e apertando suas bochechas, deixando seu semblante semelhante ao de um peixe, brincadeira que Darrin fazia com as duas - Fala "peixe".
-"Peeeeeeiiiixe" - silabou, com a boca presa, rindo a partir do momento que a ruiva soltou seu rosto - ai ai... Mas uma coisa me preocupa, amiga...
-E o que seria?
-Se o bonitão não fará com você o mesmo que fez a Debbie.
-Hã?!
-A desculpa de "incompatibilidade de agenda". Pelo que eu sei, vocês ficaram separados por quase 3 meses, não é mesmo?
-Sim, mas... Nos falávamos todos os dias, eu recebia cartas, postais, fotos... Todo o tempo ele esteve comigo, apesar de estarmos longe. Nós temos uma espécie de "ligação cósmica".
-Você e esses seus misticismos gregos... - riu - talvez essa "conexão" - fez aspas no ar - possa até existir, mas quanto tempo irá durar? Assim como ele se encantou por você no Japão, pode acontecer dele se encantar por alguma outra garota simples nas muitas turnês. Mas... Vou parar de fundir sua cuca. Mudemos de assunto.
-Por favor - a voz saiu falha. O sorriso de Mariah havia desaparecido, assim como a posição desleixada. Estava sentada reta, com as pernas cruzadas e balançando freneticamente o pé direito.
-O seu irmão Tohma é uma gracinha! Por todos os deuses que você crê, diga-me que ele está solteiro.
-Sinto te informar que não. Ele namora a Seika, a irmã mais velha do Seiya.
-Hm, que pena - Suspirou - Bom, minha fofa... Eu vou para o meu camarim agora. Qualquer coisa, sabe aonde me encontrar.
-Claro... Obrigada pela visita
-Disponha.
Levantou-se do sofá e saiu. Do lado de fora, riu em silêncio, caminhando em direção ao seu camarim. Ao chegar no local, fechou a porta a chave, encarou o espelho e, com a mão direita sob o pingente em formato de maçã, sussurrou:
-Agora que sei que Ikarus está por perto, tenho que ser cautelosa. Ele pode ser um mero humano, mas por conviver no Olimpo, pode notar a minha presença - suspirou - Não preciso me preocupar com as deusas. Não passam de duas palermas apaixonadas... Se não fosse pela presença do cãozinho do Olimpo, eu poderia deitar e rolar que elas jamais perceberiam que eu sou Eris, a deusa da discórdia.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

[ FANFIC ] No es una Ilusion

Eu voltei, crianças!!!
E não vou enrolar, bora segundo capítulo!

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Capitulo II.

Angelo e Rubén percorriam os bastidores de forma desesperada, mas não localizaram a ruiva em canto algum. Decidiram então se separar e procurá-la por toda a Miami Arena. Porém eles deveriam estar nervosos com a situação, pois a ruiva jamais deixara os bastidores. Continuava caminhando e cantarolando pelos corredores, em busca dos amigos do The Guardians. Ainda devaneava, mas já havia esquecido o ocorrido no camarim.  Não queria estragar aquela noite festiva com uma crise de ciúmes:
-Afinal, ele mesmo disse que o romance deles não significou nada... – pensou. – pelo menos para ele...
Seus delírios foram interrompidos por uma voz feminina, que clamou seu nome. Mariah se virou e ficou procurando que fora responsável pelo grito. Logo seus olhos azuis encontraram um aceno em meio aos roadies passando. Era Tina Yothers, atriz com a qual Mariah dividiria a apresentação do evento. As duas se conheceram quando Darrin arrumou para a ruiva uma participação na série Family Ties, na qual a loira interpretava Jennifer Keaton – terceira filha do casal Keaton. Cumprimentaram-se com um longo abraço e um beijo no rosto. Ao se afastarem, a ruiva percebeu que a atriz estava acompanhada de outra garota, também loira, de nariz afilado e roupas despojadas – usava bermuda jeans, All Star, camiseta regata branca sobreposta com uma jaqueta preta. Achou que se tratava de alguma amiga ou parente da atriz, então sorriu. Em resposta, recebeu um elogio:
-Meu deus! – exclamou, colocando a mão esquerda no lado do rosto – Eu já te achava linda... Agora te vendo pessoalmente eu tenho certeza que você é a mulher mais bela que já vi.
-Ah... Muito obrigada – respondeu meio encabulada. Apesar de sempre receber elogios, dificilmente se acostumava com eles. – E olha que nem dormi direito. A ansiedade não deixou...
As três ficaram conversando sobre os mais diversos assuntos. A segunda loira mostrava-se muito curiosa sobre alguns fatos que Mariah citou em entrevistas:
-É verdade que você viveu 12 anos na Grécia? – perguntou, com os olhos verdes brilhando.
-Sim... O orfanato do Japão me mandou para uma escola tradicional de lá aos seis anos. Com 18, saí da escola e comecei a trabalhar na Fundação GRAAD. – respondeu sorrindo, mas automaticamente. Detestava sustentar as “mentiras brancas” que Darrin criou sobre sua estadia na Grécia, entretanto, entendia que seria difícil explicar ao mundo sobre como uma Amazona de Athena seguia carreira de modelo – Foi gratificante trabalhar por lá.
-Falando em Grécia... – Tina cortou o assunto, talvez notando desconforto que Mariah sentia ao relatar o período que viveu no país. – estive lá no mês passado. Bem que você falou que é um belo país. Comprei lembranças maravilhosas, inclusive este colar que estou usando.
Mariah fixou seus olhos no colar. Era uma gargantilha simples de ouro, com um pingente em forma de maçã. De fato, uma peça bem trabalhada. Sorriu:
-É realmente muito bonito...
-Sim! Sim!... Mas agora, falemos de outro assunto... Como vai o namoro?
-Otimamente bem! – sorriu mais uma vez, porém este foi diferente do ultimo. Este era, de certa forma, mais brilhante e intenso que o sorriso anterior – deve estar no camarim com os outros.
-Tina me contou que você conheceu seu namorado no Japão – indagou a outra loira, revelando sem querer algo que fora dito em sigilo pela atriz, que lhe repreendeu com uma cotovelada. Apesar disso, prosseguiu – Acaso é um dos Guardians?
 -NÃÃÃÃOOO! – exclamou debochada – O vocalista é praticamente meu irmão caçula e os outros também são grandes amigos... Além do quê, acho que todos eles têm namorada... – suspirou. Pensou seriamente se deveria abrir a boca. Então se lembrou do ocorrido mais cedo, dos repórteres e de como Rubén vociferou com Darrin para defender o fato da relação dos dois ter se tornado publica. Concluiu que finalmente poderia falar abertamente sobre seu namoro – Eu namoro um dos rapazes do Menudo.
-Ah... Agora entendo porque não li nada sobre um namoro nas colunas de fofoca – riu e cruzou os braços. – Bom, se você o conheceu no Japão, só pode ter sido ano passado... O Raymond namora aquela atriz, é... Helena Noriega, não é mesmo? E o Angelo é muito novinho... Se levar em consideração a idade, você só pode estar namorando o Ricky!
-Dé, por Deus! – exclamou, Tina, levemente ruborizada. – Está me deixando com vergonha.
-Deixe-a, Tina... – respondeu Mariah, com um meio sorriso no rosto. Estava começando a se divertir com aquela situação – Eu quero ver se ela vai adivinhar... Não é o Ricky!
-Hm... Então só pode ser o pão do Sergio.
-Nananinanão, Dé... – riu, chamando-a da mesma forma como Tina fez anteriormente – O Sergio é realmente um pitel, mas os astros conspiram contra nós... Sabe o que dizem sobre piscianos e aquarianos juntos, né? Não orna...
-Então... – descruzou os braços. Seus olhos verdes tornaram-se escuros e pareciam faiscar uma mescla de raiva e incredibilidade. – Seu namorado é o...
-Sim, o Rubén.
Alguns segundos de silêncio pairaram no ar. Estranhamente, Mariah sentiu uma leve energia ameaçadora, mas ignorou. Em seguida, a loira quebrou o silêncio com uma sutil risada, com ar de ironia:
-Engraçado... – disse em um tom suave, tornando a cruzar os braços – O Darrin que sempre foi TÃÃÃO protetor em relação aos romances de seus agenciados, agora aceita toda essa rebeldia...
-Espera: você é agenciada pela McGrillis Productions?
-Sim... E, pelo jeito, você não conhece todos seus companheiros de agência, não é mesmo?
-Não... O Darrin não me apresentou todos e eu sou muito ocupada para ficar lendo revistas... E eu vivi quase 12 anos em uma escola tradicional grega, mal escutávamos música lá, portanto, estou entrando nessa de show business agora.
-Então, permita-me apresentar... Eu sou a-...
-MARIAH!
E as três viraram o olhar, deparando-se com Seiya, de braços aberto para a mestra com Saori ao seu lado, além de Shiryu, de braços dados com Shunrei, Hyoga na mesma situação com Eire, Shun abraçado a June, Ikki de braços cruzados, Miho com as mãos a frente do corpo, Kiki com os braços atrás da cabeça e Seika de lado, com um misterioso sorriso para a ruiva:
-AI MEU ZEUS! SEIYA!
A ruiva correu para abraçá-lo, ignorando totalmente a situação que estava acontecendo ali. A saudação foi calorosa. Seiya a tomou nos braços e a girou, dando-lhe diversos beijos na bochecha. Saori não tinha ciúmes, não dela. Sabia que o amor que ele sentia por Mariah era idêntico ao que nutria por Seika: pura e unicamente, amor fraternal:
-Ai meu Zeus digo eu! – enfim falou, após colocá-la no chão, mas ainda segurava sua mão direta. – Você está um avião, mulher... Miami te fez um bem e tanto. – e, como se estivessem dançando, esticou seu braço e a rodopiou.
-Ah, pare com isso! – riu, soltando sua mão. Depois, cumprimentou os demais, deixando por ultimo Saori, que estava bem diferente do normal, usando calça jeans, botas de cano curto preta, um top azul, sobreposto com uma jaqueta branca, além de um chapéu carmim. Havia feito permanente nos cabelos, provavelmente tentando ter a aparência digna da namorada de um Rockstar. – Acho que você disse que tinha uma surpresa para mim... Quero saber logo o que é!
-Apresada como sempre, irmãzinha...
-Essa... Voz...?
Um rapaz de cabelos vermelhos, olhos azuis ocultos por finas lentes de óculos, trajando uma calça jeans, camiseta azul e botas coturno saiu da sombra de Shiryu e Hyoga. Antes de se colocar a frente de Mariah, deu um beijo no rosto de Seika e afagou-lhe os cabelos, levando a garota a mostrar um leve rubor nas bochechas. Mariah, apesar de surpresa, logo entendeu o que estava acontecendo:
-Tohma...
-Sim, irmã! – sorriu, abraçando-a de leve – Depois conversamos com calma... Acho que você tem um pequeno assunto para resolver. – apontou com o olhar para Tina e a tal Dé.
-Sim... – retornou para perto das garotas. – Minna... Essa é Tina Yothers. Acho que você a conhecem do Family Ties, não é?
-É uma das minhas séries preferidas – disse Eire – Você arrasa, garota.
-Obrigada. – sorriu Tina.
-Quanto a ela...
-Nem precisa apresentar, Mariah – interrompeu Shun – Eu quero ser o primeiro a ter o prazer de apertar a mão de tão maravilhosa artista. É um prazer conhecê-la, senhorita Debbie Gibson.    
-De-... Debbie Gibson?!
E, no momento que Shun apertou a mão da loira, seus olhos verdes encontraram os azuis da ruiva. Ambas franziram o cenho e um olhar de puro ódio faiscou entre elas. Angelo surgiu ao longe, finalmente a encontrara, mas percebeu que o fez tarde demais. A nuvem de ódio que pairava entre as belas jovens era tão densa que até um roadie, que passava despretensiosamente pelo local carregando alguns fios, sentiu um arrepio:
-Ferrou – sussurrou o loiro, levando a mão novamente ao centro da testa, só que dessa vez bateu com tanta força que até se assustou – iau – murmurou, massageando o local com a ponta dos dedos, mas já sentia o galo se formando – Já que o barraco está armado, vou ter que interferir
***
-O prazer é meu em te conhecer, Shun – respondeu Debbie em um tom doce ao mesmo tempo em que sarcástico – Eu vi o cover de Foolish Beat que você fez ano passado, em um show de Londres. A canção ficou linda na sua voz.
-Eu fico lisonjeado em receber tamanho elogio vindo de você;
-Bem que nós podíamos fazer um dueto hoje...
-Adoraria! Mas acho que o Darrin não gostará muito da ideia.
Debbie sorriu. A nuvem de ódio ainda pairava entre ela e Mariah. Tohma estava abraçado com a irmã, afagando-lhe os cabelos e usando telecinese para lhe pedir calma. Apesar de tudo, ela aparentava estar serena. O problema era justamente Debbie, que demonstrava claramente que queria um escândalo. Quando finalmente decidiu peitar Mariah, Angelo se aproximou:
-GENTE! Que saudade de vocês – saudou-os empolgado. Nessa hora, a ruiva respirou aliviada.
-ANJITO! – Shun gritou animado e correu para abraçá-lo.
Após a saudação, o loiro reverenciou Saori, beijando-lhe a mão e cumprimentou os demais. Por ultimo, foi falar com Debbie:
-Como vai?
-Acho que não poderia estar melhor, Angelo. E os outros, já estão por aqui?
-Sim – rolou com os olhos – só não sei exatamente aonde. – suspirou.
-Me syncho̱reíte, allá prépei na milí̱so̱ mónos me ton Angelo (Com licença, mas eu preciso falar a sós com o Angelo).
E saiu puxando o loiro pelo braço. Tina e Debbie se entreolharam, sem saber o eu estava acontecendo. Tohma então falou:
-Ela pediu licença para falar com o rapaz... Está tão tensa, que acabou falando em Grego – Se arrependeu no mesmo instante, pois notou o sorriso vitorioso eu brotou nos lábios da cantora.
***

Enquanto se afastava com Angelo, Mariah finalmente se recordou onde tinha escutado o nome “Debbie Gibson”.

#Flashback on#
-Carmem, eu estou indo para a Miami Arena. Chama um taxi para mim? – Mariah disse, saindo do quarto colocando os brincos prateados em forma de argolas.
Carmem era a assistente multiuso que Darrin contratou para ajudá-la. Lavava, cozinhava, dava conselhos e palavras de conforto e, principalmente, aplicava-lhe todas as restrições impostas pelo produtor:
-Mas o señor Darrin pediu que a señorita descansasse! – retrucou, com seu sotaque castelhano – Vá menina... Volte para su quarto e relaxe.
-Se eu ficar aqui, o que menos farei é relaxar... Preciso ver o Rubén, Carmenzita. Ligue para o taxi ou irei a pé daqui até a Miami Arena.
A distância não era longe, mas a ultima vez que a ruiva saiu sozinha, quase não chegou ao seu destino já que foi “atacada” pelos fãs. A criada deu de ombros, tirou o telefone do gancho e ligou para a companhia:
-Em cinco minutos enviarão um carro para te buscar.
-Oun! Gracias mi amor! – A ruiva falou em voz meiga, abraçando a criada e distribuindo beijos em sua bochecha.
Tempos depois, o taxi chegou. A ruiva apanhou sua pequena bolsa e desceu. O verão de Miami estava no ápice, então não era necessário levar nenhuma jaqueta, mas apesar disso, a brisa marítima era fria e a ruiva sentiu um leve arrepio com o ar frio que cruzou a Southeast 12th Street. Entrou no banco de trás do veículo e disse o destino:
-Boa tarde. Miami Arena, por favor.
O taxista seguiu acelerando sem nada dizer. Quando parou em um farol, ajustou o retrovisor e focalizou no rosto da ruiva, que percebeu e sorriu em resposta. Finalmente o motorista reconheceu a passageira:
-Você é aquela modelo, não é? Mariah Aquilla?
-Isso – respondeu sorrindo.
-Será que a senhorita poderia autografar um desses panfletos para mim? – apontou rapidamente para uma pilha de panfletos, aparentemente do concerto que ela apresentaria – Minhas filhas estavam loucas para irem nesse show, mas não consegui os ingressos. Elas são fãs daquela cantora loirinha... A Debbie Gibson.
-Ah, claro – respondeu, pegando dois panfletos. Abriu a bolsa e cutucou um pouco, até encontrar uma caneta. Pegou o habito de andar com uma após se estabilizar em Miami, afinal, não podia sequer ir a padaria sem ser parada por um fã. Assinou os panfletos e, antes de devolvê-los, reparou nas fotos acima do quebra-sol do taxi. Duas adolescentes sorridentes. Aparentemente, eram gêmeas. Sorriu, tornou a enfiar a mão na bolsa e retirou algo – Pegue... São três ingressos com passes para os bastidores.
-Mas senhorita...
-Não me custa nada. Eu não tenho família... Aqui em Miami.
-Poxa, então muito obrigado. – estacionou o carro e a majestosa Arena podia ser vista pela janela da direita. – Chegamos. Não precisa pagar pela corrida. Fica como agradecimento, senhorita Aquilla.
-Eu insisto! – deixou duas notas de US$10,00 sob os panfletos, abriu a porta e, antes de sair, se despediu – até mais ver.
#Flashback off#

-Claro... – pensou, quando finalmente parou com Angelo em um ponto distante dos bastidores – Como eu ia imaginar que ela seria...  – suspirou e olhou Angelo, que a encarava meio amedrontado – Angelo Garcia... Por que não me disseram eu ela estaria aqui?
-Eu estava te procurando justamente para te dizer isso... E não somente eu... O Rubén está em algum lugar da Arena atrás de você – inspirou profundamente – foi mera falta de atenção...
-Pior que agora eu vou ter que aguentar as ironias daquela zinha – bufou – pior ainda é que eu estou tão nervosa que mal consigo me concentrar... Por favor, Anjito, chame-me Athena-sama e Afrodite-sama.  – virou de costas – eu preciso conversar com as duas.
-Mas... Mariah-...
-Marin.

E saiu caminhando antes que o loiro pudesse falar qualquer coisa reconfortante. Conforme andava, um rastro de lágrimas brilhantes ficava para trás. Já não sabia mais quem era ou quem queria ser. 

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Bom, o que eu vou falar desse capítulo?
Primeiro, vai uma biografia rápida da Tina Yothers. Atriz e cantora americana, começou na TV aos 3 anos e seu trabalho de maior sucesso é Family Ties. Após o termino da série, pintou o cabelo de preto. (sei lá o que vou falar dessa guria).

Bom, eu busquei uma referencia digna para a Saori, mas não achei uma mulher os 80's decente. Aí achei essa foto da Mari Hamada no pc e achei interessante (mais o conjunto da roupa, não ela parecida com a Saori em si). Então, a partir de agora, Saori será representada pela Mari Hamada.
A Debbie Gibson e o Angelo são eles mesmos XD
Enfim, é isso.. eu quero comentários.

Dulces Besos de Chocolate

domingo, 22 de dezembro de 2013

[FANFIC ] No és Una Ilusión

Tia Myu na área, se derrubar... O Fluminense entra com recurso contra o Juiz e anula o pênalti huehuehue
Bom gente, fanfic nova, com base naquele universo que criei em Menudamente.
Após uma conversa franca com Saori Kido, a deusa Athena, Marin de Águia resolve abdicar o título de Amazona e viver a doce paixão que nasceu entre ela e o menudo Rubén. Porém ela não contava que o produtor do grupo, Darrin McGrillis, ficasse encantando com sua beleza e, levando-a para Miami, a transformasse em Mariah Aquilla, uma super top model, além de apresentadora e, mais recentemente, atriz.


Bom, eu espero que vocês gostem dessa nova fase.
Boa Leitura.



Capítulo I:


Miami, 1988. Um grande palco estava armado na Miami Arena. Naquela noite, um grande concerto musical com diversos artistas seria realizado, a fim de remeter fundos para a caridade. O responsável por ele era o famoso produtor Darrin Mcgillis. Dentre todas as apresentações, a mais esperada da noite era do grupo porto-riquenho Menudo, que cantariam hits de seu novo álbum.
Nos bastidores, tudo ocorria conforme os gritos dados pelo produtor. As equipes de som, luz, roadies, entre outros já estavam de cabelo em pé com tantas ordens, afinal Darrin como bom virginiano gosta de tudo perfeito, mesmo que fosse uma passagem de som. Entretanto, todos os envolvidos na produção tiveram sua atenção desviada por uma bela jovem que surgiu por lá. O andar leve sob as sandálias de salto pretas, a justa calça de lycra da mesma cor e o tomara-que-caia branco contrastavam com a vasta cabeleira ruiva, ajeitada com muito laquê:
-Darrin querido... – saudou-o, em meio a um abraço – Cheguei!
-Ai menina! – riu, retribuindo a saudação – Eu disse que não precisava vir a passagem de som! Preciso de você descansada e bela.
-TSC... Até parece que não sabe por que vim.
-Hm... Como se eu não soubesse... – rolou com os olhos.
-Senhorita Aquilla! – chamou-a um dos fotógrafo credenciado, que perambulava pelos bastidores – Por favor, uma foto para a revista “Faces”?
-Claro...
Sim. A ruiva que desviou a atenção de todos nos bastidores era ninguém menos que a Amazona de Prata Marin de Águia, que agora vive nos Estados Unidos como uma civil normal, ou melhor, nem tão normal assim, afinal é a mais nova “cria” e queridinha de Darrin. Ela se tornou Mariah Aquilla, modelo e apresentadora de prestígio da McGillis Productions. Mas... Como isso ocorreu? Bem, após o final do acordo de “troca de lugares” entre o grupo Menudo e os Cavaleiros de Bronze, Saori Kido e Helena Noriega resolveram ter uma conversa franca com Marin...

#Flashback on#
Após o jantar, a euforia permanecia na mansão Kido. As crianças estavam agitadas, corriam de um lado para o outro e, principalmente, infernizavam Tatsumi. Os rapazes ainda conversavam sobre suas experiências. As moças, incluindo as duas deusas, estavam na sala de leitura, talvez, naquele momento, o local mais calmo da mansão. Lá podiam conversar sobre seu assunto preferido: garotos. Em meio ao assunto, Helena tocou em um ponto delicado:
-O que você fará agora, Marin? – perguntou a reencarnação de Afrodite – Vai continuar vivendo como Amazona na Grécia e vendo o Rubén sabe-se lá Zeus quando ou isso é só um... “Amor de verão”? – fez aspas no ar.
-Amor de verão pode ter certeza que não é, Afrodite-sama... – respondeu, balançando seu copo de licor, fazendo com que o conteúdo formasse um redemoinho – Só que não sei o que farei a partir de agora... Por um lado, eu tenho meu dever como Amazona de Athena, embora o mundo goze de um momento de plena paz... Entretanto, nunca se sabe. Mas, pelo outro lado... – desviou o olhar por um instante, parecia estar pensando em algo – eu quero desfrutar desse sentimento com o Rubén o máximo que eu puder.
-Ay qué rico eso! – exclamou a namorada de Raymond, levantando e abraçando a ruiva – Como eles mesmos dizem: no te reprimas! Mas você tem que tomar uma decisão...
A amazona encarou a máscara de prata amostra na bolsa preta que carregava. Ela estava no Santuário de Athena desde os seis anos, não se via longe daquele lugar, porém o sorriso de Rubén veio a sua mente, tal como todos os bons momentos – em meio a ameaça de guerra – que passaram juntos. Um longo suspiro findava sua indecisão, quando a mão de Saori tocou seu ombro:
-Marin... Me dê sua máscara...
-Por que, Athena-sama?
-Apenas me dê sua máscara.
-Sim.
A Amazona obedeceu a deusa e lhe entrega sua máscara. Sorrindo, Saori agachou em sua frente e concluiu:
- Me promete uma coisa?
-Claro, Athena-sama.
-Esteja onde estiver, se sentir que o mal assola a paz na Terra, você vestirá sua armadura e lutará ao meu lado.
-Com toda certeza, minha deusa.
-Então... Você está livre para amar, Marin de Águia.
Saori elevou seu cosmo e destruiu a máscara. Algum tempo depois, Marin anunciou a Rubén a decisão que tinha tomado, esta que foi comemorada com um beijo intenso. Entretanto, mais uma surpresa aguardava a Amazona:
-Com licença, é... Marin? – se aproximou Darrin, em um raro momento que a ruiva estava sem o namorado, olhando o luar através de uma das janelas da mansão – é esse o seu nome, não é?
-Sim... Darrin?
-Isso! Desculpe meu atrevimento, mas você tem uma beleza sem igual. Eu jamais vi tão bela jovem... – sorriu – Eu te observei durante aquele desfile que se tornou uma barbaria em Paris e, apesar de precisar de uma lapidada, você tem potencial. Diga-me: você já pensou em ser modelo?
-Eu? Modelo? Sequer tenho vaidades... Se hoje estou vestida assim foi por mera influência das meninas... Do contrário, estaria usando, no máximo, uma calça jeans e uma blusa branca...
-Mas é justamente essa simplicidade que chama atenção. Deixe-me te assessorar... Lembre-se que eu sou o produtor “barra” empresário dos meninos quando eles estão fora de Porto Rico...
-É... É uma proposta interessante, Darrin. Bem, se você prometer me ensinar como me portar e, claro, não me deixar sem meu Rubén, eu aceito a sua proposta.
-Então, bem vinda a McGillis Productions, Marin...?
-Marin de Águia...
-Não... Isso não soa bem. Precisamos de algo com brilho, glamour...
-Que tal María? – sugeriu Rubén, que retornava ao local com um novo copo de licor para a namorada. – María Cotti
-Muito latino e comum, Rubén... – desaprovou o produtor – sem contar que Cotti é um dos seus sobrenomes. Venhamos e convenhamos que ficaria meio estranho...
-Mas você não disse que a simplicidade era o meu diferencial?
-Sim, Marin, mas María é comum demais. Quero algo comum, mas que chame a atenção...
-Então... – pensava a ruiva – Marin, María, Mar-...
-MARIAH! – exclamou o porto-riquenho.
-ISSO! Comum, porém impactante. Agora só precisamos de um sobrenome.
-Esse eu já sei – disse a ruiva – A partir de hoje, sou Mariah Aquila.
-Mas Aquilla com dois “éles” para ter mais glamour.
-Como quiser, Darrin.
-Agora, oficialmente... – estendeu-lhe a mão – Bem vinda a McGillis Productions, Mariah Aquilla.

#Flashback off#

Naquela noite, Mariah apresentaria o evento. Estava ansiosa, porém não pelo que ia fazer, mas sim por rever seu tão amado Rubén após meses se falando apenas por telefone. Era esse o real motivo que a fez ir à passagem de som.
 Além do grupo, outras “crias” de Darrin estariam por lá, inclusive o The Guardians, banda formada pelos Cavaleiros de Bronze, que pegaram gosto pela coisa e continuaram na carreira musical mesmo após o termino do acordo, apenas mudaram um pouco o estilo musical, seguiam uma linhagem mais voltada pro rock. Alexei/Hyoga na bateria, Kai/Ikki no baixo, Shun no teclado, Shiryu na guitarra e Seiya permaneceu no vocal. Mariah também estava ansiosa para revê-los:
-Só quero ver a cara do Seiya quando me ver assim – pensou, enquanto era alvejada pelos flashs dos fotógrafos, que se multiplicaram quando perceberam sua presença.
-Muito bem, já chega! – exclamou Darrin, entrando na frente da ruiva – Vocês já tiraram fotos demais. Guardem filme e pilhas para a hora do concerto, sim?
-Que isso, Darrin querido! – sorriu, colocando a cabeça sob seu ombro – Sabe muito bem que eu não tenho problemas em ser fotografada sem maquiagem ou roupas transadas...
-Eu sei! Eu sei... Mas você tem que estar 100% para a hora que você sabe quem chegar...
A verdade é que o produtor ainda não queria expor o romance de seus “produtos”. Achava muito cedo, apesar do tempo de namoro ser longo:
-Anda, vamos logo para o camarim... – indagou, meio nervoso
-SENHORITA AQUILLA, POR FAVOR! – gritou um repórter – apenas uma palavrinha para a Conexión Juventud, revista mexicana
-Darrin... É a última, eu juro.
-Ai, ruiva... O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando? Pode dar a entrevista, mas depois... Ca-ma-rim! – silabou.
-All right, baby!
Darrin estava temeroso. Parece que pressentiu o que estava para acontecer. Enquanto Mariah concedia a entrevista, alguém veio por trás dela e tapou seus olhos com as mãos. Devido o grande movimento pelo local e até por mera distração, ela não percebeu a aproximação da pessoa:
-Por Zeus! Estou no meio de uma entrevista! – reclamou, crente que era uma brincadeira de Seiya, colocando suas mãos sob as que ocultavam seus olhos azuis. Quando tocou as mãos, teve certeza que não eram as do irmão de Seika. – Rubén? É você?
O corpo de Mariah foi girado sem que seus olhos fossem descobertos, porém quando isso finalmente foi feito, sua suspeita foi confirmada. Era seu amado Rubén, que não disse nada, apenas abriu aquele tão perfeito sorriso, exibindo as covinhas que ela tanto adorava. Se olharam por alguns instantes em mero silêncio. A voz do repórter cheia de perguntas ficou para trás, assim como os gritos de Darrin, chamando exaustivamente o rapaz. Quando seus lábios finalmente se encontraram, eles perceberam o que tinham feito, pois foram metralhados por flashs e microfones perguntando sobre seu relacionamento:
-Ay caramba! – exclamou o Porto-Riquenho, usando uma habilidade que aprendeu com a namorada: conversar usando o cosmo. Mesmo depois que deixou de vestir a Mechanic Dragon, o rapaz não deixou de treinar com a ruiva, a fim de melhorar seu condicionamento físico e psíquico – Acho que o Darrin vai nos matar.
-Você acha? Estou sentindo a aura assassina dele daqui...
-Bom, ajoelhamos... Agora vamos rezar a missa né? – sorriu e se dirigiu aos repórteres. – Bom, vou dizer só uma vez, então escrevam direito. Não quero ler distorções depois: Estou namorando a Mariah há oito meses. Nos conhecemos no Japão, a paixão foi instantânea e recíproca. E isso não é um golpe de marketing apenas para promovê-la. Mariah tem talento e beleza suficiente para brilhar por si só.
Ao fundo, era possível ver Ricky, Sergio, Robert – o novo integrante do grupo – e Angelo completamente abismados, principalmente o último que, após ouvir a declaração final, meteu a mão no meio da testa. Raymond e Helena também estavam junto deles, afinal esse seria o último show do rapaz com o grupo, já que decidiu partir em carreira solo. Ele também ficou chocado, enquanto loira ria incontrolavelmente, o que serviu para a distração dos repórteres. Com isso, o produtor finalmente pode puxar a orelha do casal:
-Pro camarim agora! – a ordem veio em forma de sussurro, mas o som dos dentes do produtor rangendo podia ser claramente escutado.
-Sim – respondeu o cantor, já se preparando psicologicamente para a bronca que levaria. Mariah apenas apertou sua mão com força e seguiu-os sem dizer uma só palavra.  
Os camarins ficavam há alguns metros do local aonde o burburinho foi armado. Darrin abriu a porta e fez sinal para que o casal entrasse. Eles o fizeram em silêncio, que foi quebrado pelo som da porta sendo fechada com violência, seguida da voz do produtor que, apesar de demonstrar nervosismo, permanecia em um tom ameno:
-Será que podem me explicar o que foi aquilo lá fora?
-Darrin... Não nos víamos há quase três meses! – justificou Rubén, que havia sentado junto à ruiva em um sofá branco que havia no local – Foi inevitável...
-AH! Mas você sabe muito bem o que penso sobre namoros entre meus assessorados! A imprensa fica em cima, acha que forjo essas relações apenas para obter mais publicidade!
-Mas o Rub disse o tempo que nós estamos juntos! – se intrometeu Mariah – Fofocas sempre existirão, Darrin. Não importa o quanto você nos proteja...
-O que me deixa bravo não é pensar em fofocas futuras, Mariah... O que realmente me deixou irritado foi a imprudência do Rubén!
-IMPRUDÊNCIA? – gritou o cantor indignado, ficando de pé e encarando o produtor – DESDE QUANDO AMAR É UMA IMPRUDÊNCIA?
-Não distorça minhas palavras... Eu aceito o amor de vocês, só desaprovo essas demonstrações públicas de afeto.
-AH CLARO... VOCÊ ACHA QUE TEMOS QUE AGIR COMO GATOS DE RUA, NOS AMANDO EM MEIO A ESCURIDÃO DA NOITE!
-Por Deus, Rubén! Eu não quero privar vocês do amor! Só peço... Cautela!
-CAUTELA? SÓ PORQUE SOU UMA PESSOA PUBLICA NÃO POSSO NAMORAR ABERTAMENTE?
-COM A DEBBIE VOCÊ NÃO ERA ASSIM! – o produtor perdeu a paciência de vez, porém levou a mão à boca, pois percebeu que falou demais.
-Ok... Já chega! – pronunciou-se Mariah, ficando de pé e ficando no meio dos dois. Apesar do clima pesado que pairava no camarim, a modelo apresentava tranquilidade em seu semblante – Parem com os gritos e com essa discussão sem sentido. Darrin você está tão bravo pelo Rubén ter revelado nossa relação a imprensa que acabou por berrar sobre algo que eu sequer sabia, o que me leva a concluir que a imprensa também não sabe... – ela suspirou profundamente e, após segundos de hesitação, perguntou – Quem é Debbie?
-De... Debbie é... É... – gaguejou o produtor, completamente sem chão.
-Debbie Gibson... Uma cantora assessorada pelo Darrin e... – interrompeu-o Rubén – Minha ex-namorada.
-Ex... Namorada?
-Bem, eu não chamaria de ex-namorada... – interrompeu Darrin – A agenda dos dois era totalmente incompatível e eles ficaram juntos por menos de dois meses...
A modelo olhou séria para o produtor. Aquele com certeza era o melhor momento para ele ficar calado. Ela não aparentava, mas estava extremamente nervosa, não apenas por saber da existência da tal Debbie, mas também por causa da discussão. Sua vontade era voltar a ser a autoritária Amazona Marin de Águia, acertar um soco na cara de Darrin e abandonar tudo aquilo, mas sempre o coração falava mais alto:
-Irei resolver tudo como Mariah mesmo – pensou, em meio a seu conflito de personalidades. – Darrin, querido... Eu ach-...
-HOLAAAAAAAA CHICOS Y BELLA NENA! – saudou Angelo animado, abrindo a porta de uma vez. A verdade é que todos ficaram ouvindo atrás da porta e, como o caçula possuía a habilidade de queimar o cosmo, havia sentido a alteração de sua mentora e resolveu tirá-la da saia justa – Darrin, o pessoal do som está te chamando... Parece que há um probleminha com um dos microfones das Cover Girls.
-Ah... Obrigado por avisar, Anjito. – o produtor virou o olhar para a modelo e concluiu – Desculpe se te estressei...
-Que isso, querido... Entendo a apreensão por conta do concerto. – respondeu sorrindo – Vá lá resolver o pepino, vai.
Darrin saiu acompanhado dos demais. Antes de fechar a porta, Angelo apenas olhou-os e sorriu. Após ouvirem o som da porta fechando, a voz do pequeno ecoou em suas mentes:
-Vocês estão me devendo essa. Agora, conversem em paz.
-Esse pirralho não deixa escapar uma... – falou Rubén indo em direção ao frigobar e pegando uma latinha de soda – quer algo?
-Se tiver água...
-Aqui está. – entregou-lhe a garrafa e sentou ao seu lado. Após um gole em sua soda, o rapaz se pronunciou – Acho que eu te devo uma explicação, né?
-Não diria uma explicação, mas... Eu não sabia da existência dessa... Ex-namorada.
-Não foi por mal... É um fato irrelevante na minha vida, mas vou te contar tudo.
Rubén relatou que foram apresentados por Darrin em sua primeira turnê americana junto ao Menudo, no começo de 87, logo após o lançamento do disco In Action. Após uma apresentação em um programa que ela também era convidada, Debbie revelou seus sentimentos por ele, que aceitou por mera conveniência. Mas só ficaram um mês próximos. Pouco tempo depois, os rapazes tiveram que viajar para as Filipinas, aonde eram bastante populares, tanto que duas músicas no idioma local estavam no novo disco. Ao retornar aos EUA, Debbie estava em turnê pelo país:
-Quando ela regressou a Miami, eu rompi o relacionamento. – concluiu a história, tal como sua latinha de soda. – Foi um relacionamento vazio de tudo, por isso não te contei...
-Debbie Gibson... Aonde foi que eu ouvi esse nome?
-Eu não sei, mi lady... Não seria de alguma música dela? Ela é bem popular no Japão...
-Eu fiquei 12 anos na Grécia, lembra? Como não tinha eletricidade no Santuário, o máximo de música que escutava vinha de harpas, liras ou flautas tocadas pelos habitantes de lá.
-Ah é...
A ruiva estava pensativa. Recapitulava todo o seu dia, mas tudo parecia em vão. Não se lembrava aonde tinha ouvido o nome “Debbie Gibson” além daquela tão enfadonha conversa, então achou melhor esquecer isso:
-Amor... – falou, após dar o último gole em sua garrafa d’água – Eu vou dar uma caminhada agora... Quero saber se os Guardians já chegaram. Falei com o Seiya ontem e ele disse que tinha uma surpresa para mim...
-Claro, mi lady... – sorriu e ela ficou corada. As covinhas tão belas que ele exibia toda vez que sorria ainda a encabulava – Amanhã eu vou te levar para jantar.
-Uh lá lá... – riu – Já estou indo.
Com um beijo, dessa vez sem fotógrafos, microfones abelhudos ou um produtor estressado, o casal se despediu. Mariah passava praticamente correndo pelos corredores. Não por pressa, mas sim por que não queria ser “interrogada” por nenhum repórter mexeriqueiro. Entretanto, não visualizou nenhum pelo caminho:
-Na certa, Darrin expulsou todo mundo – pensou, desacelerando o passo. Resolveu caminhar tranquilamente a fim de evitar uma possível torção no pé. Inconscientemente, começou a cantar enquanto caminhava – Lady... I wanna be with you. Lady... there's nothing I can do. Happiness is you.

***

Assim que Mariah saiu, Rubén voltou a ficar de pé. Atirou a latinha vazia de soda na lixeira e inspirou profundamente. Encarou seu rosto refletido no espelho emoldurado com lâmpadas. Estava mais alto, forte e percebeu os primeiros pelos de barba surgindo em sua face. Sentiu-se orgulhoso de si, apesar da tensão que percorria seu corpo:
-Putz... – murmurou, percorrendo os dedos pelos cabelos, desde a franja até a parte de trás. – Eu consegui dar mancada!
-Uma senhora mancada, eu diria – era Angelo, que havia entrado no camarim e passado a chave. Girou o corpo, deu dois passos e cruzou os braços, encarando o reflexo de Rubén – fiquei esperando a Mariah sair, pois queria falar com você...
-... – Rubén apenas expirou profundamente e ergueu o olhar, lançando permissão para que o pequeno falasse.
-Você sabe que eu tenho um afeto muito grande pela Mariah... Ela é minha mentora, conselheira... Quase uma irmã mais velha. Então achei injusto o que aconteceu agora.
-Sim... – respondeu em um baixo tom de voz – Eu sei que não fiz certo em omitir a existência da Debbie. Era irrelevante para mim, achei que ela não se importaria, mas...
-Mas estava enganado... O problema é que isso agora vai gerar uma... “Guerra de mil dias” – fez aspas no ar – A Mariah pode ter certa finesse, mas a Debbie sempre foi barraqueira... Acho que ela não vai manter a pose quando descobrir que a ruiva é sua namorada. A coisa vai ficar feia quando elas se cruzarem nos bastidores...
-ESPERA: A Debbie tá aqui?
-Ay... – a mão direita do loiro voltou a encontrar o centro de sua testa – Faz as contas, cara: estarão no concerto TODOS os agenciados da McGrillis Productions! Se até o The Guardians estarão aqui, porque a Debbie não estaria?
Rubén encarou o pôster do evento colado na parede do camarim e só então reparou na foto de Debbie, logo abaixo da do Menudo. Um frio percorreu sua espinha e seus olhos azuis se arregalaram:
-Eu tenho que achar a Mariah... AGORA!

-Eu te ajudo. Vamos! 

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Bem... Vamos ao pequeno glossário para quem não manja dos 80!

Raymond saiu do Menudo em 1988, antes de fazer 18 anos por livre escolha, não teve treta como no caso do Robby. No lugar dele, entrou o Robert Avellanet (meu cute-cute); 
Debbie Gibson é uma cantora de muito sucesso nos anos 80 (todos vocês já devem ter escutado Foolish Beat ou Lost Your Eyes, nem que tenha sido no supermercado!). E ela REALMENTE namorou o Rubén em 87!!! Em 2002/2003 eles contracenaram o musical "Z - The maskered of Zorro" (depois posto imagens sobre isso);
O grupo que usei para simbolizar o "The Guardians" no cartaz é a boyband  japonesa Tokio e a Marin/Mariah é representada pela Nicola Roberts;
As Cover Girls só estão na fic para tapar buraco, sinto muito aos fãs;
A McGrillis productions e a Miami Arena realmente existem;
Descobri que o Darrin virou político em Miami, mas ainda tem a produtora!
O Rubén tinha 14 anos em 1988, entretanto, ele só foi começar a ter barba de fato em 1990 (sim, a Marin é uma papa-anjo)
O concerto realmente aconteceu no dia 4/08/1988 cm a presença de The Jets, Cover Girls, Menudo e apresentação de Tina Yothers (depois falarei dela).

Acho que é só isso!
Comentem!!!
Dulces Besos de Chocolate