Tia Myu na área, se derrubar o juiz marca pênalti, mesmo que
o jogador esteja em impedimento, afinal... Fazer o Fluminense pagar a Série B é
o que importa!
PENÚLTIMO CAPÍTULO. VAMOS LÁ?
PENÚLTIMO CAPÍTULO. VAMOS LÁ?
Capítulo XIX: A Festa vai Começar
Finalmente chegou o dia em que os grupos encerrariam a troca
de papéis. Era véspera de Natal e Saori, como sempre organizou uma grande festa
na Mansão Kido. A deusa também decidiu comemorar os 15 anos de Ricky, que fazia
aniversário no dia em questão e de Raymond, completos no último dia 12. Além
dela e dos Mechanics Saint, estavam Kiki, Shunrei, June, Marin,
Shina, Miho, Seika, Eire e as crianças do orfanato “Os Filhos das
Estrelas”. Todos aguardavam a chegada dos garotos e de Darrin. Raymond era o
mais apreensivo, afinal junto deles também estava Helena, sua namorada. Não
demorou muito até eles escutarem o videofone tocar. Tatsumi ia atender, mas foi
atropelado por Raymond, que deu uma rasteira no careca e atendeu:
–Pronto? – disse o Mechanic Phoenix super ansioso.
–HOLAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! – saudaram Helena, Seiya,
Shun, Shiryu e Darrin. Ikki e Hyoga apenas ficaram sorrindo de lado.
-VOCÊS ESTÃO ATRASADOS! JÁ SÃO QUASE 11 DA NOITE! ONDE
ESTÃO?
-Relaxa Ray! – Seiya tomou a palavra – Já estamos no hangar
da Fundação. É questão de minutos para chegarmos aí... Deixa a bóia na fita que,
com a fome que estou, comeria até um cavalo!
-Opa, pode deixar!
Raymond desligou o videofone e deu a notícia a todos. A
ansiedade aumentou. Saori – que usava longo, justo e decotado vestido rosa –
correu para o hall e se preparava para abraçar Seiya assim que ele cruzasse as
portas da mansão, porém ela não foi a única que pensou nisso: assim que o rapaz
girou a maçaneta e falou...:
-CHEGAMOS GALERA!
Todos saíram correndo e pularam não só em cima dele, mas nos
outros quatro também. A festa estava armada. Tatsumi ordenou aos empregados que
retirassem as malas do hall, enquanto todos se recompunham e se dirigiram a
sala de estar, para que os dois grupos relatassem suas experiências nesses dois
meses:
-Ah! Que saudades que eu estava das festas da Saori-san... –
disse Seiya, olhando com atenção uma bandeja trazida por uma das empregadas da
mansão Kido – Sempre tem um petisquinho
antes do principal! – riu, servindo-se de um canapé.
–E então? Vocês não vão conversar agora? – perguntou Saori,
que não se aguentava de curiosidade. Queria logo saber como foi a vida de cada
um nesse tempo.
-Calma Saori-san... – manifestou-se Raymond – Nós vamos
conversar sobre isso na mesa de jantar, não é?
-Ai, só quero ver como isso vai terminar – desesperou-se Darrin,
meio apreensivo. Sabia que Seiya e os demais provavelmente voltariam a seu
dever sagrado, mas estava temeroso que um dos rapazes do Menudo quisesse seguir
o mesmo caminho.
Após alguns minutos de conversa, uma criada entrou no local
e anunciou que o banquete já estava servido. Todos se dirigiram a sala de
jantar. Saori, que fora educada como uma dama da sociedade, gostava que os
rapazes fossem cordiais e cavalheiros nos banquetes que organizava, então sempre
pedia que eles puxassem a cadeira para que as garotas se sentassem. Os
Cavaleiros de Bronze já estavam mais do que acostumados e os Mechanic Saints aprenderam isso durante
o tempo que ficaram ao lado da jovem deusa. Logo, Raymond puxou a cadeira para
Nena, Ricky para Seika, Rubén para Marin, Sergio para Shina, Hyoga para Eire,
Shun para June, Shiryu para Shunrei, Ikki para Miho e Seiya para Saori. Ainda
rolou uma cena engraçada, pois tentando imitar a cordialidade dos adultos,
Tatsuya e Makoto tiveram uma inocente briga, ao quererem puxar a cadeira para
Mimiko sentar. No final das contas, o “cavalheiro” que recebeu um beijo na
bochecha em forma de agradecimento da menina foi o gordinho Akira.
Com todas as garotas acomodadas,
os rapazes se sentaram e fizeram suas preces de natal. Após isso, Saori deu
início a conversa:
-Quero fazer isso de uma forma diferente: cada um vai
descrever sua experiência nesses dois meses. Vamos começar com os Mechanic
Menudo Saint... – sorriu, meio sem jeito após o trocadilho, pois percebera
que este não teve graça – Como Pegasus, você começa Ricky.
-Bom, Saori-san... Posso dizer que minha maior descoberta
foi saber que aquilo que eu li nos livros de mitologia é tudo verdade. A partir
dessa descoberta passei a acreditar mais naquilo que dizem ser mito. Não em
tudo... Mas em boa parte deles.
-Muito bem... – sorriu a deusa. – Quem quer ser o próximo?
-Eu! – manifestou-se Sergio – Não foi muita coisa que eu
descobri... Mas sim o que eu senti. Senti que é sempre bom ajudar alguém e
aprender coisas novas. Cara, se não fosse a Shina me dando uma força para que
eu aprendesse alguns golpes de artes marciais e a ler os movimentos do inimigo,
eu acho que não teria sobrevivido a batalha.
-Não exagere Sergio... – advertiu Shina, que naquela noite
usava um vestido preto com as costas nuas e sandálias de salto prateadas, além
dos cabelos ajeitados com laquê e uma maquiagem levemente carregada. – Você
teve coragem. Isso te ajudou bastante.
-Eu quero falar agora! – Rubén levantou a mão, sorridente
como sempre. – Eu aprendi e descobri que podemos encontrar o amor aonde menos
imaginamos. Pode ser em um show, numa praia ou debaixo de uma máscara de prata.
-Assim você me deixa sem graça! – sorriu, sem jeito, Marin,
que graças à influência das outras meninas, usava um longo vestido azul com uma
fenda na perna direita que ia até a coxa sandálias com um salto médio pretas e
uma maquiagem leve.
-E deixa ela toda louca com suas covinhas! – brincaram Shina
e June, deixando a ruiva ainda mais sem graça ainda.
-AGORA SOU EEEEEEEU!!!! – exclamou Angelo, quebrando o clima
apaixonado. – Cara! O que dizer?! Eu entrei aqui como um Menudo novato e saí
como salvador da deusa Athena! E o melhor: eu sei queimar o cosmo! Tá... Não é
algo se possa dizer: “Ay caramba! Qué grand cosmo tiene Angelo!” Mas
eu consegui ajudar o Raymond a derrotar o grandalhão do Anteros, fala aí?!
-É verdade! – Raymond tomou a palavra – Se não fosse o cosmo
desse nanico, eu não teria derrotado aquele Cárite, não teria descoberto o que
eu fiz com minha princesa e jamais me reconciliaria com ela. Em outras
palavras: se essa batalha fosse de Afrodite e seus Cárites contra Athena e os
Cavaleiros de Bronze, eu estaria sem meu amor. Não que você não seja poderosa,
Nena.
-Deixa de fazer “démodé” Ray... – brincou
Helena – Eu sei que não chego aos pés da força de Athena. Mas estava
enfurecida... Fazer o quê?
-Agora é a vez dos The Guardians! – falou Saori.
– Começando com...
–Não, Saori-san... A nossa opinião é uma só! – interrompeu
Seiya – Cantar e dançar mundo a fora pode parecer fácil... Mas é extremamente
cansativo!
-Principalmente com o Darrin no nosso pé! – brincou Ikki,
que encontrou olhar de reprovação dos outros já que interrompeu Seiya.
-Sério... – disse o jovem, rolando os olhos – Nós só
pensávamos em agradar o público. Algumas vezes estamos cansados, com o corpo
dolorido e bolhas nos pés, mas ainda assim tínhamos que ficar em pé e sorrir
para as câmeras. Fora a saudade... Quantas vezes eu não peguei o Shiryu, o
Hyoga e o Shun chorando porque estavam longe da Shunrei, da Eire e da June?
-E – mais uma interrupção, dessa vez era Hyoga – quantas
vezes não flagramos você chorando com saudade da S-...
-SEIKA! – cortou-o, tapando a boca dele quase que a
velocidade da luz – Enfim... O trabalho de vocês é dureza! Eu admito que estava
errado.
-Acredite, não é só seu trabalho que é treta! – concordou
Ricky.
-A propósito, senhor Mechanic
Pegasus... – falou Seiya, em um tom ameaçador – Eu acho que nós temos uma
conversa pendente.
-T-Temos... – respondeu com muito custo, engolindo seco em
seguida.
-HAHAHA, relaxa cara... Só tô querendo botar banca. – riu –
Você tem minha benção.
Ricky trocou olhares com a irmã do rapaz, que ficou com o
rosto enrubescido, mas logo cortou o clima, batendo o garfo em uma taça e
pigarreando, a fim de chamar a atenção de todos e sanar sua dúvida:
-Eu sei que o Menudo voltará a ser o que era e que talvez
eles nunca mais coloquem uma armadura, nem para fazer um clipe. Mas e vocês,
irmão? Vão continuar na música?
-Eu vou responder essa – falou Ikki – Estávamos pensando em
continuar... Já que DESSA VEZ o mundo parece estar em paz. Mas vamos mudar o
estilo musical. Essa coisa de Boy Band fere minha imagem...
-Que imagem, Kai?! – debochou Hyoga – Você rebolava mais que
o Sergio e o Ricky juntos!
Todos deram risada, até Saori pigarrear levemente, chamando
a atenção:
–No fim... Todos nós acabamos aprendendo alguma coisa.
–Principalmente eu, Saori-chan. – indagou Seiya, virando-se
para ela com um sorriso aberto e o rosto levemente corado. Era a primeira vez
que falava com ela usando essa linguagem tão íntima.
-Não entendi... Seiya...
-Nesse tempo que viajou conosco, Afrodite me deu uns
conselhos amorosos, sabe? Então eu queria dizer aqui na frente dos meus amigos
e da minha irmã o quanto eu te amo, Saori-chan.
E a beijou ternamente. Todos começaram a bater palmas e
gritar, junto a isso o relógio deu as doze badaladas. Era 25 de Dezembro,
natal. Eles brindaram com champanhe e realizaram a ceia.
Durante o jantar, uma questão brotou de Miho – que, tal como
as outras, estava diferente do normal, usando um vestido amarelo, que revelava
seu corpo escultural, normalmente oculto atrás do vestido azul e do avental
branco com emblema do orfanato – que sem titubear resolveu saná-la:
-Saori-dono. Helena-dono... – apesar de terem quase a mesma
idade, a professorinha as tratava de forma cordial, mas não no quesito
divindade, afinal fora criada em um orfanato cristão – Eu não quero parecer
intrometida, mas poderia fazer uma pergunta a vocês?
-Claro... – respondeu Saori – Mas, por favor, pare de me
tratar tão formalmente, Miho-chan!
-Como queria... Saori-chan? – olhou para a deusa da guerra,
que assentiu a cabeça, como que autorizando a forma que Miho a chamou – Não me
levem a mal, mas eu li em alguns livros de Mitologia na biblioteca do Orfanato
e um deles dizia que a relação entre deuses e humanos era proibida. Vocês duas
não temem pela... Cólera do Olimpo?
-Cólera do Olimpo?! – indagou Afrodite, como sempre, cheia
de sarcasmo na voz – Uhuhuhahahaha... Querida! Zeus vivia pegando humanas a torto
e direito e nenhuma “cólera olimpiana” – fez aspas no ar – recaiu sobre ele. Ou
seja, se o pai dos deuses pode fazer esse tipo de coisas, nós também estamos no
direto.
-Er... Então tá –
falou Miho, sem jeito.
Depois da ceia, diversos grupos de conversa se formaram
pelos cômodos da Mansão Kido. Sergio, Marin, Rubén e Shina conversavam em uma
das sacadas. Saori e Seiya no escritório, conversando mais seriamente, Raymond,
Ricky, Helena e Seika sentados no sofá da sala de estar. Miho, Eire, Hyoga,
June e Ikki jogavam “porco” na sala de leitura. As crianças haviam ido dormir,
enquanto Shiryu e Shunrei liam uma história para elas. Shun e Angelo
conversavam no planetário sobre as constelações e o futuro:
-Eu vi seu desempenho no final da batalha... – disse Shun,
sem olhar para o garoto. Estava sentado de forma desleixada em uma das enormes
poltronas vermelhas que havia no local. Desse jeito, visualizava bem as estrelas.
– Sabe, você tem potencial... – após um suspiro, completou – Se treinasse,
daria um ótimo cavaleiro de Andrômeda.
-Agora é impossível... – respondeu, com um tom de voz que
demonstrava um leve desapontamento. Estava sentado da mesma forma que o rapaz
de cabelos esverdeados – eu voltarei para Puerto Rico. Continuarei
sendo um Menudo pelos próximos seis ou sete anos... – virou seu olhar para Shun
e perguntou – Você não é mais o Cavaleiro de Andrômeda?
-Quando os Cavaleiros de Ouro pereceram, nos deixaram seu
legado... – indagou, recompondo a postura, girando a poltrona e fitando os
olhos castanho-esverdeados do loirinho – As Armaduras de Ouro nos tiraram de
muitos apuros, mas sempre com o cosmo de seus antigos proprietários. Agora elas
dependem de nossa própria cosmo-energia. – suspirou – Em outras palavras, agora
sou Shun de Virgem, Cavaleiro de Ouro da 6ª Casa do Zodíaco Dourado. Um dia,
não muito distante, nós teremos que treinar nossos sucessores nas armaduras de
Bronze. Quando esse dia chegar, espero que seja você esteja me chamando de
mestre, Angelo.
O garoto sorriu ao ouvir a declaração do irmão de Ikki.
Conversaram por algumas horas, mas logo decidiram voltar a Mansão e dormir.
Na manhã seguinte, o The
Guardians fez uma apresentação junto ao Menudo no programa Japan Music Station, cantando uma
gravação natalina especial Silent Night/Noche de Paz. Essa apresentação marcava
o fim do acordo entre os grupos e uma nova fase na carreira do quinteto
japonês.
AEEEW!!!
Tá! Eu sei que atrasei quase uma semana a postagem, mas o
trabalho está me matando... Apesar dessa história já estar pronta, em 2009 eu
não tinha a mesma linguagem e conhecimento que possuo hoje, ou seja: reviso
tudo e até coloco cenas novas, mal de ser detalhista hehe!
Pra quem não se lembra, o videofone que cito nessa fic
apareceu no episódio 18 de CDZ, quando a baía petrolífera da Fundação GRAAD
está sendo atacada. (Dane-se que o episódio é Filler). A Trollei preveu o
Skype, é! XD
Skype, é! XD
Acho que deveria ter atrasado esse capítulo até o Natal
heheheh
BRINCADEEEIRA! Quero comentários!
Dulces Besos de Chocolate
Dulces Besos de Chocolate
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